Amanhã é Sexta-Feira. Até aqui nada de novo. Usualmente as Sextas sucedem as Quintas e antecedem os Sabados. Esta semana também assim será, crêam-me. O que esta Sexta tem de diferente das outras está em Estremoz. A Cozinha dos Ganhões. Mais que um certame gastronómico e ponto de encontro de apreciadores de boa pinga, é um encontro com o que de mais genuino ainda se pode encontrar da cultura e modo de ser alentejano. Tal como os muçulmanos rumam a Meca, eu rumarei a Estremoz este fim de semana. Se quizerem, apareçam. E não se preocupem se olharem o céu e lá faltar alguma coisa. A Lua vai comigo, iluminar a planície e retemperar forças nas frias noites alentejanas onde todo o calor é bem vindo. Mais um atractivo dos Ganhões deste ano.
Aproveitem o fim de semana, e fiquem bem, à luz da Lua.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Em tom de estar estranho. Eu, a Vida, as coisas da dita e o Sr.Scolari ou o fascínio pelos títulos longos, sempre à luz da Lua
Estou estranho. Sinto-me estranho. O que é estar estranho? Estranho é ter que fazer a pergunta. Ou não? Será que o estranho é estar estranho não sabendo porque se está estranho e nem sequer o que é estar estranho? Bom. Ponto de ordem ao post - já que dizer ponto de ordem à mesa soaria, no mínimo, estranho.
Estar triste, não estou. A tristeza não é o que sinto, não tenho porque senti-la e sobre a tristeza espero já dter dito o suficiente até ao post 1001. Estar alegre, não estou. Alegria é sentimento que só sinto em momentos de partilha activa - e este, embora de partilha, é de partilha passiva, pois não os vejo, não os sinto, nem sequer sei se me lêem e muito menos se me entendem ou tentam ou ainda se me responderão através dos meios que têm para o efeito. Portanto, e para resumir, que a Vida não está para perdas de tempo com devaneios sem sentido - pese embora eu tenha começado uma nova vida a partir de um desses devaneios perdidos - não meu, é claro, porque os meus nunca fizeram nascer nada, antes pelo contrário - se não estou triste nem alegre, estou estranho. Não vos peço para concordarem, peço-vos que tentem entender este novo dogma que hoje aqui faço nascer - dogma sim, porque sou muito dado às coisas do Dívino e acredito que há coisas que são mentiras incontestáveis até eu querer contesta-las. Se não estou triste e tanpouco alegre, estou estranho - ponto. Porque estou estranho? Ora aí está uma das premissas dos dogmas. Não sei. Não se explica. Simplesmente estou e para esse facto - que é real - peço a vossa compreensão. Claro que poderia tentar explicar ou tentar arranjar desculpas ou explicações para o porquê do estar estranho - e com ele vos estar a fazer perder tempo precioso das vossas alegrias ou tristezas - mas não o vou fazer porque simplesmente estou estranho. E tenho para mim, que o estranho é precisamente não se saber, ou ter certeza, do que se tem e ou do que se passa conosco ou à nossa volta, sabendo-se o que se quer e onde se está e quer chegar. Respeite-se o dogma e fiquemo-nos por aqui, o que já não é pouco.
O que importa é álcançar, respeitando as regras, os adversários e os colegas, fazendo cálculos que se mostrem no fim correctos. Podendo cometer erros de táctica, confundindo por vezes posições e esquemas, mas nunca escondendo a estratégia e mostrando-se esta no fim vencedora. O que importa é estar lá, lá junto daqueles que também sonham, também sofrem, mas que também vencem. A Vida, por vezes, não é bonita de viver nem fácil de viver, poderia e deveria ser diferente, mas a isso nós chamamos sacrifícios necessários, ou azares, conforme sejamos no fim, vencedores ou perdedores. E uma coisa é certa, são precisos mais Scolaris para fazerem entender que nem sempre se pode juntar o útil ao agradável. Mais cedo ou mais tarde, aquilo que nos contenta, é o resultado, a eficiência. No futebol ou na Vida.
Título longo, texto longo. Não há decerto correlação vinculativa. Apenas aconteceu. E aconteceu no dia, onde um dogma nasceu. Estou estranho. Mas estou bem, pois estou à luz da Lua.
Espero os vossos pouco dogmáticos comentários - sim espero - senão escreveria cartas em papel e queimáva-as depois dos desabafos. Mas comentem, ou não, que estejam bem, à luz da Lua.
Estar triste, não estou. A tristeza não é o que sinto, não tenho porque senti-la e sobre a tristeza espero já dter dito o suficiente até ao post 1001. Estar alegre, não estou. Alegria é sentimento que só sinto em momentos de partilha activa - e este, embora de partilha, é de partilha passiva, pois não os vejo, não os sinto, nem sequer sei se me lêem e muito menos se me entendem ou tentam ou ainda se me responderão através dos meios que têm para o efeito. Portanto, e para resumir, que a Vida não está para perdas de tempo com devaneios sem sentido - pese embora eu tenha começado uma nova vida a partir de um desses devaneios perdidos - não meu, é claro, porque os meus nunca fizeram nascer nada, antes pelo contrário - se não estou triste nem alegre, estou estranho. Não vos peço para concordarem, peço-vos que tentem entender este novo dogma que hoje aqui faço nascer - dogma sim, porque sou muito dado às coisas do Dívino e acredito que há coisas que são mentiras incontestáveis até eu querer contesta-las. Se não estou triste e tanpouco alegre, estou estranho - ponto. Porque estou estranho? Ora aí está uma das premissas dos dogmas. Não sei. Não se explica. Simplesmente estou e para esse facto - que é real - peço a vossa compreensão. Claro que poderia tentar explicar ou tentar arranjar desculpas ou explicações para o porquê do estar estranho - e com ele vos estar a fazer perder tempo precioso das vossas alegrias ou tristezas - mas não o vou fazer porque simplesmente estou estranho. E tenho para mim, que o estranho é precisamente não se saber, ou ter certeza, do que se tem e ou do que se passa conosco ou à nossa volta, sabendo-se o que se quer e onde se está e quer chegar. Respeite-se o dogma e fiquemo-nos por aqui, o que já não é pouco.
O que importa é álcançar, respeitando as regras, os adversários e os colegas, fazendo cálculos que se mostrem no fim correctos. Podendo cometer erros de táctica, confundindo por vezes posições e esquemas, mas nunca escondendo a estratégia e mostrando-se esta no fim vencedora. O que importa é estar lá, lá junto daqueles que também sonham, também sofrem, mas que também vencem. A Vida, por vezes, não é bonita de viver nem fácil de viver, poderia e deveria ser diferente, mas a isso nós chamamos sacrifícios necessários, ou azares, conforme sejamos no fim, vencedores ou perdedores. E uma coisa é certa, são precisos mais Scolaris para fazerem entender que nem sempre se pode juntar o útil ao agradável. Mais cedo ou mais tarde, aquilo que nos contenta, é o resultado, a eficiência. No futebol ou na Vida.
Título longo, texto longo. Não há decerto correlação vinculativa. Apenas aconteceu. E aconteceu no dia, onde um dogma nasceu. Estou estranho. Mas estou bem, pois estou à luz da Lua.
Espero os vossos pouco dogmáticos comentários - sim espero - senão escreveria cartas em papel e queimáva-as depois dos desabafos. Mas comentem, ou não, que estejam bem, à luz da Lua.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Sabedoria chinesa ou como por vezes nos esquecemos do óbvio. Lembrar é preciso!
"Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo."
Liang Tzu (1900-1974)
Como? Não tenho resposta para essa grande questão da Humanidade. Apenas sei que ter consciência da necessidade torna urgente uma resposta individualizada. Eu por mim, tenho que assumir a necessidade e perseverar na consciência pode ser caminho. Por isso já comecei ontem, ou antes disso. Se quizerem, soltem um grito através da barbas brancas do "tal" que eu já conheci. Aproveitem e olhem bem para ele. Pode ser que ajude.
Bom dia e fiquem bem, à luz da Lua
Liang Tzu (1900-1974)
Como? Não tenho resposta para essa grande questão da Humanidade. Apenas sei que ter consciência da necessidade torna urgente uma resposta individualizada. Eu por mim, tenho que assumir a necessidade e perseverar na consciência pode ser caminho. Por isso já comecei ontem, ou antes disso. Se quizerem, soltem um grito através da barbas brancas do "tal" que eu já conheci. Aproveitem e olhem bem para ele. Pode ser que ajude.
Bom dia e fiquem bem, à luz da Lua
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Aprender a importância das coisas, é preciso!
Hoje proponho uma pausa para uma pequena leitura. Para uns minutos de introspecção. Cada vez mais, são precisos bons exemplos.
A passagem
O tic-tac do coração calara-se de repente. A agulha que desenhava uma linha quebrada no papel do electrocardiograma suspendera-se, quieta. Um borrão no papel assinalava o instante exacto em que o coração parara de bater. Do fundo do coma onde estava mergulhado há dias, ele ouviu distintamente o silêncio das máquinas e depois a campainha de alarme que soou na mesa das enfermeiras da sala de reanimação. Viu-as a correr até á sua cama, a 6-A, viu-as ligar para a sala dos médicos pelo intercomunicador, viu-as preparar a máquina de reanimação. Viu toda a agitação e alvoroço dos seus gestos, em contraste com a absoluta calma que ele experimentava. Sentiu ternura por elas, por se preocuparem assim consigo. Apeteceu-lhe dizer-lhes que morrer não era afinal tão difícil.Estava morto há uns cinco minutos quando chegou a médica. Mesmo de olhos fechados, ele via tudo, mesmo morto, ouvia as vozes e sentia tudo. viu que a médica era nova, tinha uns olhos azuis, meigos e lindos, olheiras fundas, um pescoço comprido e magro. Ela pousou-lhe as mãos no peito e pressionou-o levemente. Estava a falar com ele em pensamento e ele conseguia ler-lhe o pensamento:"Vou tentar trazer-te de volta à vida. Mas não sei se consigo e nem sei se é isso que queres. Neste instante, tu estás morto e sabes infinitamente mais do que nós. Só tu sabes, mas não me podes dizer, se queres continuar a viver ou se queres ficar em paz. Vou tentar que vivas, perdoa-me se isto força a tua vontade." Encostou-lhe os eléctrodos ao peito, e deu-lhe uma descarga contínua e profunda. Pareceu-lhe que o peito tinha rebentado, a dor foi atroz e ele gritou por dentro, sem mover a boca. Depois, no silêncio que se tinha feito na sala, recomeçou a ouvir outra vez o mesmo tic-tac monótono de um coração a bater e era o seu. Ela tinha-lhe interrompido a morte, tinha-o chamado de volta, como só os deuses podem. Havia um destino traçado e ela trocara-lhe as voltas. Saiu do hospital dez dias depois e lentamente retomou a sua vida. Era uma sensação estranha estar de regresso ao mundo dos outros e que agora voltava s ser também o seu, caminhar no meio dos outros, ouvi-los falar, rirem-se ou queixarem-se da vida, e de novo ele sentia, como na sala de reanimação a sensação de ser um semi-ausente, vendo os outros de fora, como um espectador. Ao cabo de um mês desta difícil adaptação, decidiu-se por mandar um ramo de flores à médica dos olhos azuis, com um cartão onde escreveu: "Trazer-me de volta à vida foi um trabalho bonito, ma incompleto. Não quererá você completá-lo?" A resposta demorou outro mês a chegar e chegou ao fim de um dia em que ela se encontrou a si própria exausta e perdida, depois de doze horas de hospital e de ter desligado as máquinas a dois doentes que lhe morreram nas mãos. Eram onze da noite, ela despiu a bata, caminhou pelo longo corredor do hospital até à saída, imaginou a casa vazia à sua espera, o jantar frio para ser aquecido, o silêncio à sua volta e uma almofada para pousar a cabeça. Pensou que as coisas deveriam fazer mais sentido do que isso e foi então que lhe telefonou, porque, quem sabe, talvez ele tivesse uma resposta para ela ou ela uma resposta para ele. Foi um processo longo e difícil, como sempre o são as aproximações entre duas pessoas habituadas a estarem sózinhas. Primeiro parece fácil, é o coração que arrasta a cabeça, a vontade de ser feliz que cala as dúvidas e os medos. Mas depois é a cabeça que trava o coração, as pequenas coisas que parecem derrotar as grandes, um sufoco inexplicável que parece instalar-se onde dantes estava a intimidade. É preciso saber passar tudo isso e conseguir chegar mais além, onde a cumplicidade - de tudo, o mais difícil de atingir - os torna verdadeiramente amantes. Mas eles conseguiram-no, por vezes pisando os destroços do que parecia definitivamente perdido, mas seguindo em frente, quase com o desespero dos náufragos. Estão juntos há oito anos, para a vida, dizem eles, e eu acredito. Há oito anos que ela descansa o seu cansaço no ombro dele, que ele alisa o seu pescoço comprido, lhe apaga as olheiras e adormece com uns olhos azuis e ternos vigiando o seu sono.
Miguel Sousa Tavares in "Não te deixarei morrer, David Crockett"
Será preciso dizer mais? Ou estará tudo dito, quando nos contam que a vida não é só respirar o suficinte para nos mantermos em pé?
Tirem as vossas conclusões. Eu já tirei as minhas. E fiquem bem, à luz da Lua.
A passagem
O tic-tac do coração calara-se de repente. A agulha que desenhava uma linha quebrada no papel do electrocardiograma suspendera-se, quieta. Um borrão no papel assinalava o instante exacto em que o coração parara de bater. Do fundo do coma onde estava mergulhado há dias, ele ouviu distintamente o silêncio das máquinas e depois a campainha de alarme que soou na mesa das enfermeiras da sala de reanimação. Viu-as a correr até á sua cama, a 6-A, viu-as ligar para a sala dos médicos pelo intercomunicador, viu-as preparar a máquina de reanimação. Viu toda a agitação e alvoroço dos seus gestos, em contraste com a absoluta calma que ele experimentava. Sentiu ternura por elas, por se preocuparem assim consigo. Apeteceu-lhe dizer-lhes que morrer não era afinal tão difícil.Estava morto há uns cinco minutos quando chegou a médica. Mesmo de olhos fechados, ele via tudo, mesmo morto, ouvia as vozes e sentia tudo. viu que a médica era nova, tinha uns olhos azuis, meigos e lindos, olheiras fundas, um pescoço comprido e magro. Ela pousou-lhe as mãos no peito e pressionou-o levemente. Estava a falar com ele em pensamento e ele conseguia ler-lhe o pensamento:"Vou tentar trazer-te de volta à vida. Mas não sei se consigo e nem sei se é isso que queres. Neste instante, tu estás morto e sabes infinitamente mais do que nós. Só tu sabes, mas não me podes dizer, se queres continuar a viver ou se queres ficar em paz. Vou tentar que vivas, perdoa-me se isto força a tua vontade." Encostou-lhe os eléctrodos ao peito, e deu-lhe uma descarga contínua e profunda. Pareceu-lhe que o peito tinha rebentado, a dor foi atroz e ele gritou por dentro, sem mover a boca. Depois, no silêncio que se tinha feito na sala, recomeçou a ouvir outra vez o mesmo tic-tac monótono de um coração a bater e era o seu. Ela tinha-lhe interrompido a morte, tinha-o chamado de volta, como só os deuses podem. Havia um destino traçado e ela trocara-lhe as voltas. Saiu do hospital dez dias depois e lentamente retomou a sua vida. Era uma sensação estranha estar de regresso ao mundo dos outros e que agora voltava s ser também o seu, caminhar no meio dos outros, ouvi-los falar, rirem-se ou queixarem-se da vida, e de novo ele sentia, como na sala de reanimação a sensação de ser um semi-ausente, vendo os outros de fora, como um espectador. Ao cabo de um mês desta difícil adaptação, decidiu-se por mandar um ramo de flores à médica dos olhos azuis, com um cartão onde escreveu: "Trazer-me de volta à vida foi um trabalho bonito, ma incompleto. Não quererá você completá-lo?" A resposta demorou outro mês a chegar e chegou ao fim de um dia em que ela se encontrou a si própria exausta e perdida, depois de doze horas de hospital e de ter desligado as máquinas a dois doentes que lhe morreram nas mãos. Eram onze da noite, ela despiu a bata, caminhou pelo longo corredor do hospital até à saída, imaginou a casa vazia à sua espera, o jantar frio para ser aquecido, o silêncio à sua volta e uma almofada para pousar a cabeça. Pensou que as coisas deveriam fazer mais sentido do que isso e foi então que lhe telefonou, porque, quem sabe, talvez ele tivesse uma resposta para ela ou ela uma resposta para ele. Foi um processo longo e difícil, como sempre o são as aproximações entre duas pessoas habituadas a estarem sózinhas. Primeiro parece fácil, é o coração que arrasta a cabeça, a vontade de ser feliz que cala as dúvidas e os medos. Mas depois é a cabeça que trava o coração, as pequenas coisas que parecem derrotar as grandes, um sufoco inexplicável que parece instalar-se onde dantes estava a intimidade. É preciso saber passar tudo isso e conseguir chegar mais além, onde a cumplicidade - de tudo, o mais difícil de atingir - os torna verdadeiramente amantes. Mas eles conseguiram-no, por vezes pisando os destroços do que parecia definitivamente perdido, mas seguindo em frente, quase com o desespero dos náufragos. Estão juntos há oito anos, para a vida, dizem eles, e eu acredito. Há oito anos que ela descansa o seu cansaço no ombro dele, que ele alisa o seu pescoço comprido, lhe apaga as olheiras e adormece com uns olhos azuis e ternos vigiando o seu sono.
Miguel Sousa Tavares in "Não te deixarei morrer, David Crockett"
Será preciso dizer mais? Ou estará tudo dito, quando nos contam que a vida não é só respirar o suficinte para nos mantermos em pé?
Tirem as vossas conclusões. Eu já tirei as minhas. E fiquem bem, à luz da Lua.
domingo, 25 de novembro de 2007
Como dói ver a tristeza através de umas barbas brancas que hoje conheci
Não conhecia a tristeza, até hoje. Não conhecia o pânico, até hoje. Se calhar, não sabia verdadeiramente o que é amar e querer cuidar, até hoje. Experimentei um muito querer e nada poder, um nada saber que fazer ou dizer. Apenas pensava e repetia para mim em silêncio: Amo-te. Não suporto vêr-te assim infeliz. Amo-te. Que posso fazer? Hoje dei de caras com o que realmente sinto, sem as suas máscaras e romântismos, sem lírismos e sem palavras. Hoje aprendi que a dor que mais me dói afinal não é a minha. E como lhe dói. E como eu compreendo a sua dor. E não partilho a sua dor. A dor - soube-o hoje - é minha também. Até hoje, as vezes que me disse triste, afinal não o estava. Era outra coisa qualquer, porque a tristeza conhecia hoje. E apresentou-me o Amor. Hoje vi-lhe a cara, por instantes, olheio-o nos olhos. Por instantes tive medo dele. Há sensações que não se explicam, por isso não se culpem se não entenderem o que escrevo. Só sei que fiquei a saber que não é só o Pai Natal que tem barbas brancas. E que é possivel ficar mudo e sem norte por me engasgár com o não saber que dizer quando a tristeza cai sobre Aquela que ilumina estas páginas. Seja eu capaz de ajudar ao regresso do seu sorriso, pelas barbas brancas que hoje conheci.
E se puderem, fiquem bem, à luz da Lua
E se puderem, fiquem bem, à luz da Lua
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Um grito é preciso!
"Às vezes é no meio do silêncio,
Que descubro o Amor em teu olhar;
É uma pedra! É um grito! Que nasce em qualquer lugar.
Às vezes é no meio de tanta gente,
Que descubro afinal aquilo que sou;
Sou um grito ou sou uma pedra,
De um lugar onde não estou...
Às vezes sou o tempo que tarda em passar,
E aquilo em que ninguém quer acreditar;
Às vezes sou também um sim alegre ou um triste nâo...
E troco a minha vida por um dia de ilusão,
E troco a minha vida por um dia de ilusão.
Às vezes é no meio do silêncio,
Que descubro as palavras por dizer;
É uma pedra ou é um grito,
De um amor por acontecer.
Às vezes é no meio de tanta gente,
Que descubro afinal para onde vou;
E esta pedra e este grito,
São a história daquilo que eu sou...
Às vezes sou o tempo que tarda em passar,
E aquilo em que ninguém quer acreditar;
Às vezes sou também um sim alegre ou um triste nâo...
E troco a minha vida por um dia de ilusão,
E troco a minha vida por um dia de ilusão."
Dando continuidade à saga "É preciso!" acompanhada pela banda sonora "Festivais RTP da Canção", quem não se lembra de uma simpática senhora de meia idade, vestida de preto e sentada ao piano, que cantava com todo o sentimento estes versos - autobiográficos, arrisco -e com eles venceu o dito festival em 1984? Pois, acredito que muitos não se lembrem da Maria Guinot. Faz parte já há uns anos da galeria RTP Memória - antes até desta existir.
Peço a vossa carinhosa compreensão para com esta minha forma "ir ao Campo Grande e voltar" de dizer o que vai na alma do Trovador. É legítima a pergunta: Que faz hoje aqui a Maria Guinot? A resposta não sendo fácil, é simples. O grito! A consciência que todos um dia acabamos por ter que é necessário dar um grito às nossas vidas. Não gritar com ela, mas gritár-lhe. No silêncio fazem-se as descobertas, mas é após o grito que vivemos as descobertas feitas e passamos a ser quem queremos ser, que nos acreditam e que perdemos a vontade de trocar uma vida por um dia de ilusão. Após o grito, as coisas acontecem e deixam de ser só pensadas. É como que o passar à acção as cenas tão pensadas e ensaiádas no silêncio do nosso intimo querer. É a tomada de consciência que o que não vivermos ficará por viver, ninguém se aproveitará dessa nossa omissão. Quantas decisões estão tomadas no intimo e passa-se uma vida sem que se tenha coragem para as concretizar, ficam-se pela vontade. Falta o grito.
O que a Maria Guinot aqui vem fazer hoje, é dizer que se ela gritou e venceu o festival em 84, todos nós podemos com um grito, ganhar uma Vida qualquer, a que realmente e em consciência quizermos não deixar por viver.
O meu obrigado à Maria Guinot por me ter dado a conhecer o seu grito. As minhas desculpas a todos por os ter incluido, através do sistemático uso do plural, neste meu grito. Como quase tudo na vida, fica mais fácil "no meio de tanta gente".
Hasta Lunes, e fiquem bem, à luz da Lua.
Que descubro o Amor em teu olhar;
É uma pedra! É um grito! Que nasce em qualquer lugar.
Às vezes é no meio de tanta gente,
Que descubro afinal aquilo que sou;
Sou um grito ou sou uma pedra,
De um lugar onde não estou...
Às vezes sou o tempo que tarda em passar,
E aquilo em que ninguém quer acreditar;
Às vezes sou também um sim alegre ou um triste nâo...
E troco a minha vida por um dia de ilusão,
E troco a minha vida por um dia de ilusão.
Às vezes é no meio do silêncio,
Que descubro as palavras por dizer;
É uma pedra ou é um grito,
De um amor por acontecer.
Às vezes é no meio de tanta gente,
Que descubro afinal para onde vou;
E esta pedra e este grito,
São a história daquilo que eu sou...
Às vezes sou o tempo que tarda em passar,
E aquilo em que ninguém quer acreditar;
Às vezes sou também um sim alegre ou um triste nâo...
E troco a minha vida por um dia de ilusão,
E troco a minha vida por um dia de ilusão."
Dando continuidade à saga "É preciso!" acompanhada pela banda sonora "Festivais RTP da Canção", quem não se lembra de uma simpática senhora de meia idade, vestida de preto e sentada ao piano, que cantava com todo o sentimento estes versos - autobiográficos, arrisco -e com eles venceu o dito festival em 1984? Pois, acredito que muitos não se lembrem da Maria Guinot. Faz parte já há uns anos da galeria RTP Memória - antes até desta existir.
Peço a vossa carinhosa compreensão para com esta minha forma "ir ao Campo Grande e voltar" de dizer o que vai na alma do Trovador. É legítima a pergunta: Que faz hoje aqui a Maria Guinot? A resposta não sendo fácil, é simples. O grito! A consciência que todos um dia acabamos por ter que é necessário dar um grito às nossas vidas. Não gritar com ela, mas gritár-lhe. No silêncio fazem-se as descobertas, mas é após o grito que vivemos as descobertas feitas e passamos a ser quem queremos ser, que nos acreditam e que perdemos a vontade de trocar uma vida por um dia de ilusão. Após o grito, as coisas acontecem e deixam de ser só pensadas. É como que o passar à acção as cenas tão pensadas e ensaiádas no silêncio do nosso intimo querer. É a tomada de consciência que o que não vivermos ficará por viver, ninguém se aproveitará dessa nossa omissão. Quantas decisões estão tomadas no intimo e passa-se uma vida sem que se tenha coragem para as concretizar, ficam-se pela vontade. Falta o grito.
O que a Maria Guinot aqui vem fazer hoje, é dizer que se ela gritou e venceu o festival em 84, todos nós podemos com um grito, ganhar uma Vida qualquer, a que realmente e em consciência quizermos não deixar por viver.
O meu obrigado à Maria Guinot por me ter dado a conhecer o seu grito. As minhas desculpas a todos por os ter incluido, através do sistemático uso do plural, neste meu grito. Como quase tudo na vida, fica mais fácil "no meio de tanta gente".
Hasta Lunes, e fiquem bem, à luz da Lua.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Transformar é preciso, é como animar, também é preciso
Alguém se lembra da canção que ganhou o Festival RTP da Canção em 1983? Alguém se lembra do que era o Festival RTP da Canção? Pois eu hoje esbarrei - uma vez mais, porque a primeira foi em Julho passado, mas isso é outra trova - com a dita vencedora de 83. Começa por dizer que "ela diz que eu fui um caso muito sério, mas eu só sei que nada disto é normal" e no refrão afirma que "na minha vida só houve um abraço como o teu, um sonho, um livro, uma aventura sem igual..." Hoje esbarrei nela e ouvi-a uma dúzia de vezes. Ficou a martelár-me esse abraço sem igual. O que leva alguém a certa altura da vida apenas querer cantar um certo abraço e dedicar uma canção olhando para trás. Fiz um exercício e consegui ouvir a canção em tempo verbal diferente. Transformei o passado do autor no meu presente. E embora com a perda da métrica e de alguma da musicalidade, ganhou realidade. Porque na minha vida só há um abraço. Porque o passado, embora exista - existe sempre - não tem nada para cantar. E porque também me faz bem ao ego cantar que ela diz que eu sou um caso sem igual. Convido os não saudosistas - porque esses não incomodo - a fazerem o mesmo exercício. Quando esbarrarem em algo que gostem de ouvir, mas que a letra vos "atire" para trás, olhem para dentro e com coragem e de coração aberto, façam-na presente e ofereçam-na com os olhos no futuro. Acreditem que os autores não vos levam a mal, afinal a sua função é fazerem sonhar quem os ouve, quem os lê. O Armando não se queixou. E é "Linda, linda, esta balada que te dou!"
Sejam Presente, e fiquem bem, à luz da Lua.
Sejam Presente, e fiquem bem, à luz da Lua.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Alcântara - a esdrúxula
Freguesia esdrúxula de Lisboa, à beira da Avenida de Ceuta, com caminhos de perdição para uns e de desespero para outros. Inclusivé para mim. Não por vaguear pelo Casal Ventoso à procura de cura para a ressaca, mas sim porque o trânsito para o acesso à Ponte está a atrasar ainda mais, a já de si sempre tarde, chegada da Lua.
Cada vez mais, os seus esdrúxulos atrasos me fazem percorrer estados de espírito também eles esdrúxulos, não pela acentuação que não têm, mas pela complexidade cada vez maior. De onde me vem esta hipersensibilidade? Do sentir que o tempo me foge, me escapa. Que urge aproveitar. Porque não perde Alcântara o acento? E já agora o trânsito?
Não percam tempo, e fiquem bem, à luz da Lua.
Cada vez mais, os seus esdrúxulos atrasos me fazem percorrer estados de espírito também eles esdrúxulos, não pela acentuação que não têm, mas pela complexidade cada vez maior. De onde me vem esta hipersensibilidade? Do sentir que o tempo me foge, me escapa. Que urge aproveitar. Porque não perde Alcântara o acento? E já agora o trânsito?
Não percam tempo, e fiquem bem, à luz da Lua.
sábado, 17 de novembro de 2007
Desabafo (à noite)
Hoje estive na noite. Eu, que sempre fui da noite, que sempre aproveitei e suguei o seu néctar, que sempre me deitei nos seus braços, que sempre fui rei e senhor. Hoje cheguei da noite e não sou rei nem tenho castelo. Hoje a noite provou-me (se preciso fosse), que posso ainda continuar a ter tudo, mas já nada do que quero. Continuo a poder ser rei e senhor, mas quero reinar noutro lado, de outra forma, e a Lua é minha Rainha. Obrigado noite, por continuares igual, por me tentares igual. Pela primeira vez, hoje, eu disse não. A lua espera-me, e eu vou para ela - e já vou tarde.
Creiam-me, e fiquem bem à luz da Lua.
Creiam-me, e fiquem bem à luz da Lua.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
A Declaração de uma vida - a minha
Hoje a Lua está doente. Hoje o dia nasceu mais triste.
Para tentar contrariar o quase desespero que sinto em tomar consciência da minha impotência face à sua debilidade, e enquanto lhe velo o sono e a canja vai cozendo, venho trazer à luz da Lua o primeiro dos escritos - na realidade houve uns quantos antes deste, mas os que se entenderam publicar já o foram na manta da Lua - após quase dez anos de silêncio e ausência de mim. Tenho-o como Constituição fundacional de uma nova vida, da minha vida lunar.
Lisboa, 24 de Junho de 2007. Às 22h24m
"É a primeira vez desde há muito tempo, ouso dizer que desde há muitos anos, que escrevo sem ser para lamentar a existência ou deitar lágrimas sobre o passado, os seus erros e mágoas.Hoje escrevo com motivações profundamente diferentes. Escrevo para declarar a chegada de novos tempos. Para assumir que me permiti olhar a Vida e as suas coisas, de novo, com olhos apaixonados. Com outra motivação, com outra garra.Sei que no passado enterrei essa forma de vida, e que na práctica deixei de acreditar que Felicidade existisse. Sei que me refugiei em imagens e figuras criadas para me protegerem da vilania do Amor. Sei que abracei atitudes e formas de vida que me garantiam o imediatismo das sensações, sem o terror das emoções.Sim, não pensava voltar a abrir essa porta, tudo fiz para que tal não fosse sequer hipótese. E acreditem, nem nos meus pensamentos mais íntimos, considerava que algum dia pensaria de forma distinta e que me desprotegeria a vontades e entendimentos que não os meus.Mas aconteceu. Como? Não sei. Simplesmente aconteceu. De um momento para o outro dei por mim a olhar o Mundo de forma diferente. Dei por mim a criticar a minha própria forma de vida. Comecei a gostar de coisas que sinceramente já nem sabia que existiam. E foi assim mesmo, de um momento para o outro. Não foi um processo, foi como que mágico, imediato.Sempre tive medo e por isso evitei situações que não compreenda e controle. Sempre procurei ser eu a conduzir os acontecimentos e nunca ser apanhado desprevenido pelos devaneios da vida. Curioso como mesmo até os mais magoados, prevenidos e racionais são tomados pela mágica que emana em determinados momentos, de determinadas pessoas.Mas é verdade. Aconteceu. Num momento mágico, enterrei toda a mágoa que guardava do Mundo, esqueci todo o medo que transportava, abandonei os velhos costumes e abri o coração e a vida a novas emoções, sentimentos e partilhas.Sinto-me desprotegido, livre de amarras e convenções. Mas nem por isso me sinto enfraquecido. Estou a aprender que nem tudo tem que ser racionalizado, nem tudo faz sentido à luz da razão pura. Há coisas que têm outra medida que não a da inteligência dos homens. Nunca pensei dizer isso, mas não consigo mentir, nem quero mentir. Sinto-me bem, inseguro como todos os homens apaixonados, mas muito bem. Encontro forças em cada sorriso, cada toque, cada beijo. Parece patético, lamechas. Seria isso que diria se alguém me contasse história idêntica. Mas hoje garanto, não tem nada de patético. É sentimento em estado puro. E é tão bom quando ainda conseguimos encontrar e viver algo em estado puro, sem termos que adulterar ou modificar nada. Corro riscos, claro que corro riscos. Alás corro agora todos os riscos que evitei e repudiei nos últimos 10 anos. Mas existirá Amor sem risco? Não será o medo de perder esse amor que faz com que os amantes se entreguem e compreendam? Aquilo que sei é que não vou abdicar deste sentimento que me dominou e que tanto prezo. Vou fazer com que cresça. Quero ser feliz e fazer muito feliz esse meu Amor.Escrever desta forma descomplexada, sem rodeios nem retóricas, é para uma pessoa como eu, uma vitória. E uma declaração de Vida. Uma declaração de que o Amor existe."
Foi-lhe entregue uns dias depois da data de nascimento, e a resposta que obtive ainda hoje a vivo e respiro, e que seja eterno.
Obrigado pela paciência, fiquem bem à luz da Lua.
Para tentar contrariar o quase desespero que sinto em tomar consciência da minha impotência face à sua debilidade, e enquanto lhe velo o sono e a canja vai cozendo, venho trazer à luz da Lua o primeiro dos escritos - na realidade houve uns quantos antes deste, mas os que se entenderam publicar já o foram na manta da Lua - após quase dez anos de silêncio e ausência de mim. Tenho-o como Constituição fundacional de uma nova vida, da minha vida lunar.
Lisboa, 24 de Junho de 2007. Às 22h24m
"É a primeira vez desde há muito tempo, ouso dizer que desde há muitos anos, que escrevo sem ser para lamentar a existência ou deitar lágrimas sobre o passado, os seus erros e mágoas.Hoje escrevo com motivações profundamente diferentes. Escrevo para declarar a chegada de novos tempos. Para assumir que me permiti olhar a Vida e as suas coisas, de novo, com olhos apaixonados. Com outra motivação, com outra garra.Sei que no passado enterrei essa forma de vida, e que na práctica deixei de acreditar que Felicidade existisse. Sei que me refugiei em imagens e figuras criadas para me protegerem da vilania do Amor. Sei que abracei atitudes e formas de vida que me garantiam o imediatismo das sensações, sem o terror das emoções.Sim, não pensava voltar a abrir essa porta, tudo fiz para que tal não fosse sequer hipótese. E acreditem, nem nos meus pensamentos mais íntimos, considerava que algum dia pensaria de forma distinta e que me desprotegeria a vontades e entendimentos que não os meus.Mas aconteceu. Como? Não sei. Simplesmente aconteceu. De um momento para o outro dei por mim a olhar o Mundo de forma diferente. Dei por mim a criticar a minha própria forma de vida. Comecei a gostar de coisas que sinceramente já nem sabia que existiam. E foi assim mesmo, de um momento para o outro. Não foi um processo, foi como que mágico, imediato.Sempre tive medo e por isso evitei situações que não compreenda e controle. Sempre procurei ser eu a conduzir os acontecimentos e nunca ser apanhado desprevenido pelos devaneios da vida. Curioso como mesmo até os mais magoados, prevenidos e racionais são tomados pela mágica que emana em determinados momentos, de determinadas pessoas.Mas é verdade. Aconteceu. Num momento mágico, enterrei toda a mágoa que guardava do Mundo, esqueci todo o medo que transportava, abandonei os velhos costumes e abri o coração e a vida a novas emoções, sentimentos e partilhas.Sinto-me desprotegido, livre de amarras e convenções. Mas nem por isso me sinto enfraquecido. Estou a aprender que nem tudo tem que ser racionalizado, nem tudo faz sentido à luz da razão pura. Há coisas que têm outra medida que não a da inteligência dos homens. Nunca pensei dizer isso, mas não consigo mentir, nem quero mentir. Sinto-me bem, inseguro como todos os homens apaixonados, mas muito bem. Encontro forças em cada sorriso, cada toque, cada beijo. Parece patético, lamechas. Seria isso que diria se alguém me contasse história idêntica. Mas hoje garanto, não tem nada de patético. É sentimento em estado puro. E é tão bom quando ainda conseguimos encontrar e viver algo em estado puro, sem termos que adulterar ou modificar nada. Corro riscos, claro que corro riscos. Alás corro agora todos os riscos que evitei e repudiei nos últimos 10 anos. Mas existirá Amor sem risco? Não será o medo de perder esse amor que faz com que os amantes se entreguem e compreendam? Aquilo que sei é que não vou abdicar deste sentimento que me dominou e que tanto prezo. Vou fazer com que cresça. Quero ser feliz e fazer muito feliz esse meu Amor.Escrever desta forma descomplexada, sem rodeios nem retóricas, é para uma pessoa como eu, uma vitória. E uma declaração de Vida. Uma declaração de que o Amor existe."
Foi-lhe entregue uns dias depois da data de nascimento, e a resposta que obtive ainda hoje a vivo e respiro, e que seja eterno.
Obrigado pela paciência, fiquem bem à luz da Lua.
Quem sou eu?
Afinal, quem sou eu? Serei apenas aquele que ama ?
Serei apenas o que protege e quer bem?
Serei apenas e só aquele que 'está lá' ?E está para o que der e vier?
Quem sou eu?
Oh Lua! Diz-me. Faz-me um sinal.
Não me deixes assim, a sentir-me, um pouco menos que algo...
Que posso fazer?
Eu por Ti posso tudo, mas quero sentir que tudo queres.
Posso?
Na dúvida, fiquem bem à luz da Lua.
Serei apenas o que protege e quer bem?
Serei apenas e só aquele que 'está lá' ?E está para o que der e vier?
Quem sou eu?
Oh Lua! Diz-me. Faz-me um sinal.
Não me deixes assim, a sentir-me, um pouco menos que algo...
Que posso fazer?
Eu por Ti posso tudo, mas quero sentir que tudo queres.
Posso?
Na dúvida, fiquem bem à luz da Lua.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Força e Sabedoria
Posso emprestar-te os meus ombros, e a sua força. Para te ajudar a carregar o peso, tanto peso que levas sobre os teus. Também te posso oferecer os meus braços, e a sua força. Para que os juntes aos teus, e assim haja mais força para a construção do algo novo que tanto custa a construir. E a uns e outros, junto como bónus, o meu imenso querer-te bem. Será que é isso a Sabedoria? Que seja. Toma-a!
Força e Sabedoria. Que venha o Futuro.
Fiquem bem, à luz da Lua.
Força e Sabedoria. Que venha o Futuro.
Fiquem bem, à luz da Lua.