"Às vezes é no meio do silêncio,
Que descubro o Amor em teu olhar;
É uma pedra! É um grito! Que nasce em qualquer lugar.
Às vezes é no meio de tanta gente,
Que descubro afinal aquilo que sou;
Sou um grito ou sou uma pedra,
De um lugar onde não estou...
Às vezes sou o tempo que tarda em passar,
E aquilo em que ninguém quer acreditar;
Às vezes sou também um sim alegre ou um triste nâo...
E troco a minha vida por um dia de ilusão,
E troco a minha vida por um dia de ilusão.
Às vezes é no meio do silêncio,
Que descubro as palavras por dizer;
É uma pedra ou é um grito,
De um amor por acontecer.
Às vezes é no meio de tanta gente,
Que descubro afinal para onde vou;
E esta pedra e este grito,
São a história daquilo que eu sou...
Às vezes sou o tempo que tarda em passar,
E aquilo em que ninguém quer acreditar;
Às vezes sou também um sim alegre ou um triste nâo...
E troco a minha vida por um dia de ilusão,
E troco a minha vida por um dia de ilusão."
Dando continuidade à saga "É preciso!" acompanhada pela banda sonora "Festivais RTP da Canção", quem não se lembra de uma simpática senhora de meia idade, vestida de preto e sentada ao piano, que cantava com todo o sentimento estes versos - autobiográficos, arrisco -e com eles venceu o dito festival em 1984? Pois, acredito que muitos não se lembrem da Maria Guinot. Faz parte já há uns anos da galeria RTP Memória - antes até desta existir.
Peço a vossa carinhosa compreensão para com esta minha forma "ir ao Campo Grande e voltar" de dizer o que vai na alma do Trovador. É legítima a pergunta: Que faz hoje aqui a Maria Guinot? A resposta não sendo fácil, é simples. O grito! A consciência que todos um dia acabamos por ter que é necessário dar um grito às nossas vidas. Não gritar com ela, mas gritár-lhe. No silêncio fazem-se as descobertas, mas é após o grito que vivemos as descobertas feitas e passamos a ser quem queremos ser, que nos acreditam e que perdemos a vontade de trocar uma vida por um dia de ilusão. Após o grito, as coisas acontecem e deixam de ser só pensadas. É como que o passar à acção as cenas tão pensadas e ensaiádas no silêncio do nosso intimo querer. É a tomada de consciência que o que não vivermos ficará por viver, ninguém se aproveitará dessa nossa omissão. Quantas decisões estão tomadas no intimo e passa-se uma vida sem que se tenha coragem para as concretizar, ficam-se pela vontade. Falta o grito.
O que a Maria Guinot aqui vem fazer hoje, é dizer que se ela gritou e venceu o festival em 84, todos nós podemos com um grito, ganhar uma Vida qualquer, a que realmente e em consciência quizermos não deixar por viver.
O meu obrigado à Maria Guinot por me ter dado a conhecer o seu grito. As minhas desculpas a todos por os ter incluido, através do sistemático uso do plural, neste meu grito. Como quase tudo na vida, fica mais fácil "no meio de tanta gente".
Hasta Lunes, e fiquem bem, à luz da Lua.
Meu maravilhoso, nosso maravilhoso
ResponderEliminarO Lema é:
"Enquanto houver estrada para andar
nós vamos continuar...
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mares
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mares...
O que lá vai, já deu o que tinha a dar..."
Daqui para a frente,terá necessáriamente que ser melhor
Seja o que for!
Seja como for!
Seja onde for!
A fórmula?!
É olharmo-nos ao espelho todos os dias e estarmos bem connosco e com a vida.
Até no pior momento, na pior situação,
Haverá sempre algo de positivo
Que nos ajudará a crescer e a continuar...
Talvez, só se consiga perceber isto, com a vivência e a maturidade adquirida ao longo da vida.
Mas faz parte.
Baixar os braços...leva-nos à derrota, é desistir!
A vida...
A minha vida...
A tua vida...
A vida do próximo...
É boa demais para desistir.
Eu não sei viver assim...
Graças a Deus.
Dias de tristeza também fazem parte da vida,
Hà que beber dos mesmos e ganhar forças para o dia seguinte.
O que tiver de ser será.
Mas nunca desistir.
Continuar é evoluir
É crescer
É progredir.
Besos na tua luz da Lua e na Lua da minha Amora.
Mukanda