terça-feira, 27 de maio de 2008

A luz do teu sorriso faz o Amanhã luminoso


Começo por ter medo,
Medo de mim e de estar longe.

Páro, penso ou sinto,
Onde estaria eu melhor?

Só aqui, neste momento.
Já que não posso partir.

Porque melhor que aqui,
Só noutro lugar, a vêr-te sorrir!

Os medos vencem-se. O objectivo sente-se. O sonho partilha-se. O espaço conquista-se. O Presente vive-se. E o teu sorriso é o Futuro.

E amanhã já é Futuro.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Conclusão: Os Deuses não têm culpa!

Porque é que, com o avançar dos séculos, cada vez há mais crentes fanaticamente religiosos e porque é que cada vez mais o poder religioso é maior? Sendo que também o conhecimento e a capacidade de interpretar o Mundo e as suas coisas, é também maior do que nos séculos passados? Ora o que é que todas as religiões apregoam? Que é no pós Vida que se atinge a Felicidade plena. Que a vida terrena é apenas uma necessária passagem para esse outro plano, a que chamam Eternidade. Ensinam também que é necessário aceitar com abnegação as provações terrenas para melhor saborear a Felicidade Eterna.
Chego à conclusão que não é necessário ser crente em religião alguma para entender o porquê de tal construção retórica e metafórica. A forma mais directa de alcançar o entendimento das pessoas é usar a sua linguagem. E a forma comum de ver a Vida (a terrena, a de todos os dias) é rigorosamente a mesma da que as Religiões falam para a tal Vida depois da Morte. Que amanhã vai ser melhor, que depois de amanhã vai ser diferente, que é preciso estar mal agora para manter a perspectiva de poder estar melhor depois, um dia quem sabe? A mesma retórica, a mesma abnegação, a mesma fatalidade, o mesmo “chutar para a frente” o alcançar da Felicidade. Sem luta, sem esforço, com medo. Assim, só mesmo por vontade de um qualquer Deus é que as coisas acontecem. Porque nós, estamos sempre e só à espera de uma tal combinação de factores que nos permitam (sim permitam, até o verbo é passivo) ser Felizes, que o mais certo é ter que acreditar que só mesmo numa outra vida.
Conseguíssemos nós ser mais crentes nas nossas capacidades e perseguir de forma corajosa as nossas vontades, enfrentando a luta das provações (que existirão sempre), arriscássemos mais em ser felizes em vez de aguardar que a Felicidade chegue um dia vinda por obra e graça de um outro qualquer ser, e acredito que o Mundo seria menos religioso e mais Feliz.
Mas, pelo que conheço de mim e dos outros, as Religiões e os seus Deuses, irão continuar a conseguir remeter a nossa Felicidade para as tais calendas para onde já na Antiguidade a remetiam. Culpa minha. Culpa nossa.

Mas vale a pena tentar mudar o rumo. Eu acredito que sim. Haja coragem, e fiquem bem, à luz da Lua.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Lembras-te? É dia de recordar?

Recordo-me, como se tivesse sido ontem, do momento em que te escrevi e dediquei o pensamento, o sentimento, a vontade, da qual hoje extraio este excerto. Contudo, foi há já mais de um ano. Lembro o quanto te esforçáste no momento por argumentar que muito do que te escrevia não fazia sentido. Volvido um ano, tantas descobertas, tantas partilhas, tanto esforço, tantas tristezas e alegrias, quantas decisões e quantos medos (uns mais assustados que outros), convido-te a reencontrar esse pensamento sentido e essa vontade profunda, que desde esse dia tenho partilhado contigo e sobre ele tentado construir uma nova vida e uma nova forma de Felicidade.

“… As Revoluções não podem ter hora marcada, mas deve haver coragem de as fazer sempre que a vontade de mudar é maioritária e bloqueada por minorias ou minudências sem sentido…”

E sim, sei que a tens feito, que a estás a fazer. Tão sofrida às vezes! Que a vamos fazer até ao fim. Acredito que de mão dada! Passou um ano e cada vez mais faz sentido.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Um dia especial!

Tanto que se passou neste ano. Tanto que se viveu. Tanto que se aprendeu.
De um dia para o outro, a vida passou a ter interesse redobrado. Deixou de ser apenas o trabalho e a boa vida. Passou a ser iluminada por uma força maior. Passou a ser guiada por uma vontade imensa que desconhecia ter. Aprendi que há coisas na vida em que vale mais um impulso, que mil razões.
Aprendi o quanto vale um sorriso. O quanto vale um olhar. O quanto vale a cumplicidade.
Hoje estou longe. Claro que estou nostálgico. Claro que não me é fácil, e muito menos hoje, estar sózinho.
Mas olho para o alto e sei que estás lá. Também aprendi a vêr-te.
Acredito que quem viveu um ano como este que hoje passa, não pode, não merece e não vai estar só por muito tempo.
Amor, foi o primeiro ano do resto da minha vida. E é de mão dada contigo que quero passar pelos que estão para vir. Continua assim, a ser a força, a razão e o doce. Tudo aquilo que por vezes me falta.
Obrigado por me teres deixado entrar, por me teres deixado ficar. Sou 366 vezes mais feliz que no dia em que me perdi algures entre a Arrentela e o Seixal.
Foi preciso perder-me para me encontrar, foi preciso conhecer-te para descobrir o significado de "Felicidade" e um sentido para "és Especial". Oh Lua!
Que tenhas um dia feliz! Eu acordei contigo a meu lado.