quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O beijo da Lua

Há momentos, instantes, que mudam uma vida.
Sem pensar, nem saber o que esperar, simplesmente arriscando o deixar serem as emoções a conduzir os movimentos e gestos, a escolherem as palavras e os silêncios.
Ouso confessar que sempre que me "armei" em ser inteligente e racional, para o qual cada passo tinha que ser medido e pesado através de complexos processos construidos de premissas e variáveis analizadas à luz da razão e do conhecimento - do que se tem e do que se julga ter - nunca obtive os resultados que tinha a certeza racional de vir a conseguir. Quando dei um beijo, empurrado pela emoção e com o coração aos saltos, nervoso como aos quinze anos, e longe de conseguir iniciar qualquer tipo de equação racional, mudei a minha vida. Total e completamente. E para muito melhor.
Quero continuar a pensar que vou ser capaz de abdicar da razão sempre que a emoção fale mais alto. Hoje comemoro a vitória do beijo sobre o QI. E quem não arrisca nada, arrisca ainda mais.
E hoje, quero mais um beijo, dos eternos.

Um viva aos beijos capazes de fazerem de nós mais felizes! Fiquem bem, à luz da Lua.

2 comentários:

  1. Que seja num tempo sempre presente. Hoje e sempre. Façamos uma vez mais o tempo acontecer de um beijo.
    Beijo

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