quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Eu na Lua, em busca do saco perdido

Quando esvoaçará o saco de plástico pela atmosfera lunar? Quando trará ele no seu planar sem regras o descanço de alma e reconforto de corpo e forças que tanto é merecido? Que forças ocultas o aprisionam num qualquer recanto distante e sombrio de uma qualquer cratera? Se me for permitido não descansarei enquanto não o puder encontrar e observar absorto e apaixonado, com o olhar fixo na luz brilhante e especialmente transbordante que decerto irradiará por todo o espaço sideral. Vou insistir na busca, persistir na descoberta de novos trilhos e caminhos. Quanto mais cedo o virmos juntos pela primeira vez, mais tempo nos restará para apreciar o seu bailado, reinventar significantes, aproveitar da tranquilidade e confiança de que nos encherá. Mas antes há que partir confiantes e cumplices à sua descoberta.

À conquista do sonho, fiquem bem, à luz da Lua.

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Trova à Lua