Sempre que o coração aperta, que a garganta tem um nó, que a vida é madrasta, que me sinto perdido, tento lembrar-me da essência das coisas, tento regressar ao básico, centrar-me nos principios e reconstruir-me e fortalecer-me com os ensinamentos que reconheço como válidos ou sábios e com a minha própria experiência. Sempre que a confusão se instala e o medo espreita, sempre que é preciso dar resposta a mim próprio, sempre que o meu mundo é ameaçado, sempre que sinto o risco e o pavor da perda, eu volto a Pessoa.
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... ”
"Ser feliz" de Fernando Pessoa
Lua, vem comigo!
Fiquem bem, à lua da Lua
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
O presente da Lua e as despedidas de um Trovador.
Um sítio especial. Um enquadramento único.
Uma despedida e um reencontro.
Um "até logo" e um "para sempre".
Num tempo algures entre o pôr do sol e o despontar da Lua.
Trocaram-se palavras não fáceis de assumir.
Assumiram-se sentimentos maiores que a vasta planície que se mostrava à nossa frente.
Partilharam-se olhares húmidos, receosos mas convictos na esperança do querer;
Silêncios que doeram e uma gargalhada que trago comigo e me acalma. E me anima;
Fica bem dentro de mim gravada a vontade de fazer as coisas acontecerem.
Não esquecerei aquele momento, aquela intensidade.
Não foram promessas. Foram pedidos de ajuda. Mútuos.
E sei que não foram feitos em vão. Não podem ter sido. Não vamos deixar.
Na tarde em que me despedi por uns tempos do meu castelo, dividi alma, coração e razão.
E essa divisão, multiplicou a minha garra. E a minha vontade de ser agarrado.
Acredito que essa garra e essa vontade também não é só minha. Esse foi o meu presente.
Em busca do saco (que é azul), de pára-quedas bem aberto, deixámos a planície alentajana para trás.
À nossa frente, um Mundo desconhecido para descobrir. E muitas ganas de dobrar o Cabo das Tormentas. Uma outra vez.
Acreditem e lutem, e fiquem bem, à luz da Lua.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Eu na Lua, em busca do saco perdido
Quando esvoaçará o saco de plástico pela atmosfera lunar? Quando trará ele no seu planar sem regras o descanço de alma e reconforto de corpo e forças que tanto é merecido? Que forças ocultas o aprisionam num qualquer recanto distante e sombrio de uma qualquer cratera? Se me for permitido não descansarei enquanto não o puder encontrar e observar absorto e apaixonado, com o olhar fixo na luz brilhante e especialmente transbordante que decerto irradiará por todo o espaço sideral. Vou insistir na busca, persistir na descoberta de novos trilhos e caminhos. Quanto mais cedo o virmos juntos pela primeira vez, mais tempo nos restará para apreciar o seu bailado, reinventar significantes, aproveitar da tranquilidade e confiança de que nos encherá. Mas antes há que partir confiantes e cumplices à sua descoberta.
À conquista do sonho, fiquem bem, à luz da Lua.
À conquista do sonho, fiquem bem, à luz da Lua.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Hoje é dia de ser feliz!
Hoje, simplesmente, quero dizer: Amo-te!
Hoje, simplesmente, quero dizer: Preciso de ti!
Hoje, simplesmente, quero que saibas que te quero fazer feliz sendo feliz contigo.
Hoje, simplesmente, precisamos de nos recentrar. Não precisamos inventar nada. Apenas deixar falar o que se sente. E permitirmo-nos lutar por esse tão grande querer que se sente.
Hoje, simplesmente, temos de começar a ganhar tempo. E acabar com as perdas de tempo a que nos temos permitido.
Simplesmente, por nós. Pelo nós.
Com todo o meu Amor.
Hoje, simplesmente, quero dizer: Preciso de ti!
Hoje, simplesmente, quero que saibas que te quero fazer feliz sendo feliz contigo.
Hoje, simplesmente, precisamos de nos recentrar. Não precisamos inventar nada. Apenas deixar falar o que se sente. E permitirmo-nos lutar por esse tão grande querer que se sente.
Hoje, simplesmente, temos de começar a ganhar tempo. E acabar com as perdas de tempo a que nos temos permitido.
Simplesmente, por nós. Pelo nós.
Com todo o meu Amor.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Pânico!
Era quase mais que certo. Não estava ainda verdadeiramente digerido nem interiorizado, mas surgia já uma consciência de inevitabilidade e uma confiança de que talvez fosse benéfico e útil para alcançar o primeiro dos meus objectivos. Agarrei-me á ideia de que a distância pudesse e devesse ajudar a ultrapassar barreiras de próximidade e que através dela, o tempo ganhasse outra dimensão, outra urgência, fizesse nascer consciência de outras necessidades.
Hoje veio a confirmação. Daqui a nada arrisco o tudo. E as certezas abalaram. E as dúvidas ficaram mais dúvidas. A coragem que nunca tive escondeu-se.
Fiquei triste por ganhar consciência que tudo o quanto construimos podemos não ser capazes de manter de pé. Fiquei triste porque não nos queria sózinhos e isolados. Nunca quiz. Quanto mais perto, mais quente, melhor.
Fico perdido por não saber que fazer. Reajo tão mal à solidão, à angústia do querer e não poder.
Não perdi a esperança da felicidade, essa não morrerá.
Mas estou em pânico, porque sem saber como nem quando, o vidro do meu relógio novo estalou. E só reparei no exacto momento da confirmação da ausência.
Hoje, mais que nunca, preciso de Ti. E sei que à tua maneira, precisas de mim.
Fiquem bem, à luz da Lua.
Hoje veio a confirmação. Daqui a nada arrisco o tudo. E as certezas abalaram. E as dúvidas ficaram mais dúvidas. A coragem que nunca tive escondeu-se.
Fiquei triste por ganhar consciência que tudo o quanto construimos podemos não ser capazes de manter de pé. Fiquei triste porque não nos queria sózinhos e isolados. Nunca quiz. Quanto mais perto, mais quente, melhor.
Fico perdido por não saber que fazer. Reajo tão mal à solidão, à angústia do querer e não poder.
Não perdi a esperança da felicidade, essa não morrerá.
Mas estou em pânico, porque sem saber como nem quando, o vidro do meu relógio novo estalou. E só reparei no exacto momento da confirmação da ausência.
Hoje, mais que nunca, preciso de Ti. E sei que à tua maneira, precisas de mim.
Fiquem bem, à luz da Lua.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Bom dia e Bom Ano!
2008 já entrou. Já estamos a navegar no seu dia 2. Ao contrário dos anos anteriores não comecei o ano a navegar à deriva. Este 2008 começa comigo a navegar muito bem orientado, munido do kit "orientação lunar", pese embora com a novidade de ir navegar mar desconhecido, com todos os perigos e obstáculos inerentes à sua condição de estranho e adverso. Mas tenho grande confiança em que não me perderei e em que terei ajuda na condução do navio. Mais um navegador deste pais de marinheiros se irá aventurar no desconhecido, com fé num regresso em glória.
O 2007 foi-se embora, e pese embora não me ter facilitado a vida, deixou-me feliz. Que mais se pode pedir? Que 2008 ao chegar ao fim me deixe com o mesmo sorriso com que me encontrou!
Esteve quem tinha que estar e os que quizeram estar. Acreditem ou não, até S.Bento esteve, partilhou. E é um guloso.
Bom 2008 para todos, e fiquem bem, á luz da Lua.
O 2007 foi-se embora, e pese embora não me ter facilitado a vida, deixou-me feliz. Que mais se pode pedir? Que 2008 ao chegar ao fim me deixe com o mesmo sorriso com que me encontrou!
Esteve quem tinha que estar e os que quizeram estar. Acreditem ou não, até S.Bento esteve, partilhou. E é um guloso.
Bom 2008 para todos, e fiquem bem, á luz da Lua.
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