Nada mudou.
Tudo hoje está como estava ontem.
Tudo está como tem que estar. Está como deve estar.
Tudo está no seu sítio. Nada está ou estava por esclarecer.
Tudo é claro, tudo está e estava compreendido.
Nada mudou.
Apenas há dias em que a emoção me faz trocar o tudo e o nada.
Mas no fim, tudo fica como merece ficar.
E eu julgo merecer ficar aqui, à luz da Lua.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Momentos
Há momentos das nossas vidas que nunca se esquecem. Não por serem particularmente diferentes, não por serem particularmente especiais. Apenas porque transformam o momento em que acontecem em algo mais que diferente ou especial. Apenas porque nos fazem anos mais tarde recuar a esses momentos. E isso, como quase tudo o que não se explica, tem algo de místico, de Fé, de nós.
Um final de tarde, uma auto estrada a caminho do Alentejo, duas almas inquietas, duas mãos que se tocam e quatro olhos que chorando sorriem a ouvir um verso cantado num CD recentemente comprado.
O momento consegue-se descrever desta forma simples. Os sentimentos do momento não se explicam e por isso não se esquecem, tal como o poema.
"Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar"
Boa noite, à luz da Lua.
Um final de tarde, uma auto estrada a caminho do Alentejo, duas almas inquietas, duas mãos que se tocam e quatro olhos que chorando sorriem a ouvir um verso cantado num CD recentemente comprado.
O momento consegue-se descrever desta forma simples. Os sentimentos do momento não se explicam e por isso não se esquecem, tal como o poema.
"Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar"
Boa noite, à luz da Lua.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Sem título neste tempo
O tempo passa. O tempo muda.
Sempre muda. Será que passa?
Mas sempre dura, sempre marca.
Estejam bem, à luz da Lua.
Sempre muda. Será que passa?
Mas sempre dura, sempre marca.
Estejam bem, à luz da Lua.
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