Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Tudo tem sido muito intenso, muito sofrido, muito conquistado, nos últimos tempos.
Tudo tem sido intensamente questionado e discutido.
Tudo tem o carimbo da razão, da lógica, do possível, do consenso.
Mas há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Que vão contra a lógica, contra o consenso.
Que a razão questiona, que o sentir como que exige.
Que sendo possíveis, não acontecem.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Quando nos sentimos sós, mesmo que nos digam que o não estamos.
Quando lutamos com todas as forças para segurar o que mais amamos.
Quando gritamos, como podemos, por uma voz amiga.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Não deveria ser assim. Não quero que seja assim.
Não posso sentir-me assim. Não mereço assim.
Não será possível que se sinta como eu?
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Apenas tenho uma palavra. Um querer, enquanto assim acredito.
Apenas peço o sentir da reciprocidade, em cada momento.
Apenas eu também não quero chorar mais. Não mereço.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Sou capaz de tudo por este querer, por Ti.
Sou capaz de me reinventar e renascer a cada tombo.
Sou capaz de me fechar e sofrer, mas não quero.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Tenho a certeza que há problemas, questões que temos, que já não deveriam existir.
Tenho a certeza que tudo poderia ser mais fácil, mais vivido, mais apaixonado.
Tenho a certeza do que quero, quanto quero, como quero. Que te amo, muito!
Mas, há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Amanhã quero muito ouvir-te outra vez. Mais um passo. Fiquem bem, à luz da Lua.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário