domingo, 29 de janeiro de 2012

Hoje é dia... daqueles que não se esquecem!

Cheguei no Fernando Pessoa. Melhor companhia não podia sonhar.
Mas sonhei muito, sonho de pesadelo feito, sonhei muito. Antes e depois do Pessoa.
Não queria, resisti, chorei, penei, pedi e perguntei.
Era para para vir, vim. Cá estou ainda. O tempo passou, mais, mudou.
Quatro anos! Parabéns! Desculpa. Sei lá o que dizer.
Só sei que cheguei e cá estou. E o Pessoa está comigo e talvez me leve.
Eu cá estou, tal como vim. Há quatro anos, no Fernando Pessoa.

Mais, hoje estou à luz da Lua!

sábado, 14 de janeiro de 2012

A medo, confesso os meus medos I

O medo leva ao disfarce, leva à controversia.
O medo leva à luta, luta de violencia.
O medo cedo ou tarde leva à guerra.
Viver com medo, viver no medo, é viver em terror.
Seja que medo for, é não ser pleno.
Os medos fazem parte do percurso.
Há medos que impedem percurso, e
Há percursos que só se fazem a medo...
Libertar-me dos medos pode fazer-me mais eu.
Mas quem serei eu sem os meus medos?
Nunca me conheci sem medo!
Mas hoje tenho um medo maior.
O medo de não ser eu.
E não sendo eu, quem é este que tanto te ama?!
A medo.


Um bom dia, à luz da Lua!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

De tanto te querer

De tanto querer falar, acabo por parecer não saber ouvir.
De tanto querer ajudar, acabo por parecer querer baralhar.
De tanto sentir falta, acabo a sentir-me ainda mais longe.

Há dias assim e dias haverá para ser diferente.

Continuo assim, bem, à luz da Lua.