quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hoje fechou-se uma porta. Abriu-se o Futuro.

Começou como o concretizar de um sonho, o cumprir de um objectivo muito querido, quase único. Foi um refúgio, um escape, uma escola, mais que uma casa. Trouxe uma certa ideia de felicidade alcançada. Mas trouxe também pressão desmesurada, complexos de incompetências, incompreensões, inconsciências, alheamentos, medo. Uma estranha forma de dependência consciente que se pensa poder controlar, com o inerente e constante cansaço físico, a fadiga mental, a negação disfarçada de consciência de dívida, a perda de auto-estima. A luta pela mudança e retomar do sonho, sucessivas tentativas de provar o que não havia para provar, o desânimo e daí novamente ao refúgio, ao escape, à pressão. O verdadeiro dilema.
Chegou ao fim. Cabeça erguida. Dever cumprido. Competências assumidas e recuperadas. Foi uma experiência para a vida. Para sempre recordar. Tudo o que deu, tudo o que tirou. Mais que tudo, tudo o que ensinou. Nova fase, novos desafios. Nova consciência, nova vida. Novos caminhos. Maior exigência. Alegria. Sorriso. E a haver erros, que sejam também novos.
Conta comigo para a nova vida que começa. O futuro está de portas abertas à tua frente. Estou muito feliz por ti.

Nem sonham como estou sorridente hoje, à luz da Lua.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O sorriso da Lua

Começo a dar razão a todos quanto me adjectivam de lírico ou pouco ambicioso. Eis que dou por mim, sinceramente, a medir o sucesso dos meus dias, pelo número de sorrisos que lhe consigo colocar no rosto. Rosto que não vejo, mas tanto sinto e sei de cor.
Não sei se hei-de ficar triste ou feliz. Triste, por não conseguir alcançar o sucesso diariamente e ser dele testemunha ocular. Feliz, por ainda acreditar, que não existe ambição maior do que conseguir diariamente, ver sorrir a pessoa que se ama.

E quando sorris, consegues que eu sorria contigo. Fiquem bem, à luz da Lua.

Tudo vem "esbarrar" comigo. Estou confuso.

Hoje após o almoço ouvi de um quase estranho umas frases em tom de alerta recriminatório, que me deixaram a pensar. Não por o tema me ser desconhecido, ou por não pensar já muito sobre ele. Mas sim pelo alerta ter vindo de quem veio, que mal me conhece, pouco ou nada sabe sobre mim, mas que decerto terá alguma experiência vivida que o precipitou no desabafo. A minha memória retém as suas palavras:
“ Só por cá passamos uma vez. Não temos segunda oportunidade para fazer diferente. Você veja lá o que está a fazer ou a deixar de fazer. Ou é daqueles que acredita que depois da reforma é que vai aproveitar a vida? Acredite que os anos passam e que a juventude já não volta. E o que fez você dela? Estudou, ganhou dinheiro, e? Viveu os melhores anos sozinho? Num país que lhe é estranho? Longe de quem gosta? Tenha juízo! Que se chegar à reforma, vai gastar o tempo nos médicos e arrepender-se muito do que está a deitar fora agora.”

Que terá marcado a vida ou não vida do pobre homem, para assim do nada, questionar de forma tão directa a vida de um estranho? Que mais terá ele para contar?
Que mais terei eu que ouvir? E que questionar?

E sei que ele nem sonha, o quanto doeu ouvi-lo e sentir que tem razão. Fiquem bem à luz da Lua.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Porque também é preciso!

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."

Porque não só te amo e quero. Também muito te admiro.
Ricardo Reis já em 1933 escrevia a pensar que um dia, o poema, iria ser teu.
Obrigado.

Quem bem que se está, à luz da Lua.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Eu preciso. É preciso.

Sinto uma vontade imensa que não consigo suster. Que não consigo calar. Uma vontade imensa de gritar que quero ser feliz. E que para isso preciso:

de ar,
de respirar fundo,
de sol bem alto,
de um olhar profundo,
de um abraço apertado,
de um sorriso desarmante,
de uma conversa sem pressas,
de um brinde em ambiente terno,
de uma noite de entrega,
de um pequeno almoço reforçado,
de forças partilhadas.

É preciso:

Recentrar objectivos,
Assumir metas,
Partilhar sonhos,
Vencer medos,
Arriscar vontades.
Ter as mãos bem dadas.
Olhar para dentro,
Sentir,
Viver em pleno.

Porque só há uma Vida para viver. E não há duas formas ideais de a viver. É preciso encontrar a tal, a que nos vai fazer viver felizes.

Lua, preciso de Ti.

Que estejam e fiquem bem, à luz da Lua.

domingo, 6 de abril de 2008

O sorriso da Lua e a vontade do nosso amigo Deus!


Hoje quero ser simples, mas comprovadamente sincero, único caminho para ser eficaz.
Assim, sem demoras nem delongas escusadas, começo por trazer à Luz da Lua um texto inacabado (Deus saberá porquê, ele que é tão nosso amigo), que escrevi, ou comecei a escrever - como queiram, numa tarde de Setembro, enquanto à minha frente se tratavam com afinco interesses contabilisticos de terceiros.

"Amora, 15 de Setembro de 2007

Toda a minha vida (consciente) lutei contra a solidão.Não sei se por ter tido uma infância muito feliz e uma família que me colocou no centro das suas preocupações e que sempre tudo fez para que me sentisse bem e aconchegado, ou se à contrário, porque sempre senti muito forte a presença da importância da vida dos próximos na minha e o vice-versa. O facto é que nunca tolerei a solidão - embora em boa verdade grande parte da minha vida tenha sido vivida mergulhada no seu seio - sempre me dei mal com ela, por vezes, vivi o desespero do estar só. Sem saber como nem porquê, dava por mim estados de ansiedade tais que me levaram a espaços a percorrer caminhos de depêndencia - que reconheço e não vanglorio, mas dos quais também não escarneio nem desvalorizo - pois neles encontrei não raras vezes momentos e pessoas que me fizeram sentir vivo, e mais que isso, uma pessoa interessante e capaz de fazer outros olharem para si mesmo com olhos mais simpáticos e amigos. Também nesta minha luta fiz vítimas, por vezes, não tão raras quanto hoje quereria que fossem, com crueldade e frieza selvagem. Quase como que se na savana tivesse que matar para não morrer e ou comer para não ser comido. Experimentei as técnicas da dissimulação, do embuste, do despiste e perseguição, do cínismo, da indiferença, da aparente tolerância, por vezes até da mentira pura. Puz à prova as estratégias - quase de guerra - do duelo, do triângulo obtuso, do quadrado ocupado, e sobretudo e também mais eficaz, do toca e foge."

Passaram alguns meses e nunca mais me tinha lembrado de tal escrito. Hoje, saltou-me à frente. Talvez por ter tempo demais a sobrar-me, tudo me salta à frente com uma grande facilidade. Tentei lembrar-me o que quereria eu dizer naquele dia. Que estaria eu sentir? Que palavras ou forças me faltaram para terminar de expôr as ideias ou sentimentos que comecei a pôr por escrito? Percebi que estava a pôr o meu passado a nú, a expôr-me, a arriscar. Mas não entendo ainda qual o seguimento das ideias, qual o objectivo.

Neste exacto momento em que escrevo na Luz da Lua, estou a jantar. Um arroz com gambas, tão apimentado que além de mim, só uma ou duas pessoas que conheço conseguiriam partilhar comigo esta refeição. E porque está tão apimentado? Será apenas por gosto de coisas fortes? Não. Acredito que o meu crescente gosto por comidas fortes e apimentadas está directamente relacionado com a falta que sinto de sal e pimenta na minha Vida. A Lei das Compensações existe.

Enquanto como o apimentado e escrevo, salta-me à memória, uma "conversa lunar" com dois dias, da qual vos confidencio uns excertos:

Trovador:
Deixaste-me sem capa nem carapaça.
Lua diz:
Agora não precisas de protecção, aliás nunca precisáste.
Trovador diz:
Escondia-me atrás dela, para evitar sofrimentos e sensações que pensava fazerem-mal. Descobri que não. Mesmo que por vezes sofra, prefiro mil vezes amar assim como te amo, e estar desarmado assim como estou, e sentir cada toque, cada gesto, cada palavra tua como sinto, do que continuar a viver num mundo que afinal era só meu, tão meu que mais ninguém o percebia ou queria ou apreciava, embora me protegesse. Me protegesse de algo que hoje já nem sei o que era.
Lua diz:
Fazes umas declarações de amor lindas, sabias?


Ontem, tive consciência que a minha incessante procura de companhia lunar, causa um sentimento de pressão, de cansaço, de desgaste, de culpa por estar impotente, que lhe faz mal, que a entristece, que nos pode afastar mais que a incómoda presença de Espanha, França e Suiça entre nós. Podem revêr essa tomada de consciência no post abaixo.
Mas apesar dessa consciência, persisto no erro. E hoje, com esta minha obstinada procura da sua companhia e presença na minha vida, provoquei lágrimas à Lua. Provoquei-lhe tudo aquilo que é oposto ao que lhe pretendo causar.

Como Deus vê as nossas vidas com olhar de eternidade, e nós apenas com visão temporal limitada, talvez agora comece a entender o significado daquilo que tentava escrever naquela tarde de Setembro. Talvez eu estivesse tentado a dizer: Mudei por ti. Estou aqui por ti. Desarmei-me por ti. Dá-me um bocado mais de ti. Não quero voltar a ter de fugir. A ter de voltar à solidão protectora. Hei! Estou aqui!
Talvez agora o que tenha que perceber, é que me diz: Mudei por ti. Desarmei-me por ti. Estás longe, mas estás aqui, sempre. Ajuda-me a não ter que procurar a solidão protectora. Hei! Estou aí!
E Deus é muito nosso amigo! Faz-nos estar em sintonia. Sentir as dores e anceios um do outro.

Amor, estou aí. Sinto que estás aqui. E em breve vamos estar juntos, para que não existam lágrimas, demasiado valiosas, choradas apenas porque o nosso grande amigo Deus nos deu a graça da sintonia de pensamentos e sentimentos, antes da benção da partilha da presença no dia a dia. Antes assim que o contrário.

E como o teu sorriso, neste momento para mim assume importância de Carta das Nações, a eficácia deste e de todos os meus escritos lunares é medida pelo movimento de alongar dos teus lábios. Aqueles lábios que um dia sentiram um beijo eterno, meu.
Eterno mas não perpétuo, por isso prepára-os para muitos mais.
E nunca te esqueças, da música que (fatela ou não, é com todo o sentir) que um dia te ofereci.

Que a sintonia de coração nos continue a fazer sorrir. E que fiquem bem, à luz da Lua.

sábado, 5 de abril de 2008

Ajuda-me! Que estou a fazer mal?

Começo a perceber, a tomar consciência, de algumas coisas que embora não sejam novas, nunca me tinham tocado na primeira pessoa. Dou por mim a repetir frases e acções, em consciência ou na ausência dela, que nunca tinha entendido porque os outros as diziam e tomavam, mesmo que em relação a mim.
"Dá notícias!" Provavelmente a frase, o pedido, que nos últimos tempos mais vezes sinto necessidade de dizer e fazer. Não que as não tenha. Mas porque nunca entendo que as tenho na quantidade e qualidade que desejo e sinto falta. Por isso e talvez porque o que no fundo pretendo é diminuir este peso, este fosso, que a distância, e mais que a distância a Vida, coloca e vai cavando fundo entre mim e a ilusão de futuro que tão fortemente construi. Talvez porque tente retirar do acompanhamento permanente da vida do outro lado do fosso, a energia e alento para continuar a construção desse futuro, ou da ilusão que ele é possivel de construir. Mas vou tomando consciência das elementares leis da física. Que o menor dos pesos atirados desde uma grande distância, ao ganhar velocidade e acrescentar o peso próprio da gravidade, multiplica o seu peso e danos aquando do impacto. E contraproducentemente, o que posso estar ingénuamente a fazer é a aumentar o fosso através do constante impacto do peso dos meus pedidos de notícias. Dos meus constantes gritos de "estou aqui! Fala comigo!". Tomo consciência, a custo, que ao tentar aliviar-me do peso que sinto, posso estar a criar peso maior, em quem não quero, em quem não merece, em quem não tem que ter peso algum.
Não quero sufocar, mas sufoco. Não quero distância, mas distâncio. E como ao sentir isso que causo, ainda mais necessidade sinto de saber notícias, como estás? Que dizes? Que fazes? Que sentes? E não estarei só a aumentar peso? Mas que posso eu fazer para deixar de sentir tal coisa? Já me disseram: "Get a life!" Mas é isso mesmo que penso estar a fazer. A agarrár-me com toda a alma e forças à Vida que tanto quero.
Se há coisas sobre as quais vou tomando consciência, outras há que ao tomar consciência delas, não quero que o caminho seja esse. Que não quero ficar simplesmente do outro lado do fosso, à espera de notícias, que pesam aqui por as não ter, e lá porque constantemente as peço. Também já me disseram: " a vida continua. Tens que estar preparado para que ela te afaste". Não, não estou preparado. Não, não quero preparár-me. Só queria saber o que não sei, que é o que posso fazer? O que posso fazer para que o fosso não aumente e eu não me afaste do futuro sonhado na mesma Vida e com a mesma Vida que tão fortemente escolhi e amo?
Para variar, preciso da tua ajuda. Mas esta maldita consciência adquirida, leva-me a começar a ter medo de pedir. Fala comigo, Amor! Estou aqui.
Arrisco aumentar o fosso, mas também em consciência, o que quero é perseverar no objectivo de te amar.

Bom fim de semana, e fiquem bem à luz da Lua.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O beijo e a parede. O Amor e a Paixão. Segundo o guião.

"O beijo dela estava cheio de desejo e soube que não podia partilhar essa sensação com mais ninguém. E depois levantou-se uma parede e eu fui expulso com a mesma rapidez, mas era tarde demais porque agora sabia que ela era capaz de demonstrar uma grande paixão, se um dia se permitisse senti-la."

Esta é a frase em que Larry, em flashback, recorda o primeiro beijo de Marion. Larry é apresentado pelo guionista como "aquele que realmente parece conhecer melhor Marion e compreender coisas a seu respeito que ela ainda não parece conhecer.

O guião é de Woody Allen, o filme "Uma Outra Mulher".

Ver o filme ou lêr o guião é uma viagem aos nossos sentimentos mais profundos. Fiquem bem à luz da Lua.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Lua dá-me a mão e não tenhas medo!


Uma das fobias mais propagadas na Humanidade, talvez mesmo a mais sentida e vezes sentida, é a fobia da morte. São inumeros os relatos de gente que sonha com ela, que a vê a chegar, que se sente morto, que se vê a morrer, que se vê a voltar à vida, que se vê a olhar para si e para as suas coisas após o último suspiro. As explicações para tais factos são também abundantes na literatura técnica de diversas àreas científicas (e outras pouco científicas), como de psicologia, psiquiatria, medianismo e espiritismo. Mas, com mais ou menos ciência, mais ou menos especulação, maior ou menor complexidade argumentativa, as construções explicativas vão invariavelmente chegar ao mesmo ponto - o medo. O medo que as pessoas sentem da morte levam-nas a dedicar-lhe grande parte dos seus pensamentos. Curioso como o medo da morte leva a que se perca com ela grande parte do tempo e energias em vida.
Mas sinceramente, não vejo que dai venha quer mal ao mundo, quer grande mal para quem padece de tal fobia. Porque acredito, embora sem qualquer base científica nem aspiração a criar qualquer doutrina, que por pensar muito no medo que se tem na morte e gastar muito tempo a ter medo dela, a dita não atacará mais depressa nem de forma mais ou menos drástica. Já em relação a outras fobias, o tempo e as energias gastas a pensar no medo que temos, pode ser muito penalizador para a vida, para a qualidade de vida que temos, e para o vencer ou ser derrotados por esses medos. E fobias há muitas, tal como gente com fobias. Há gente com fobias a animais, a espaços grandes, espaços pequenos, a pontos elevados, aos varios elementos da Natureza, a várias invenções humanas. Um verdadeiro manancial de fobias, para todos os gostos e desgostos. Umas mais declaradas, outras mais controladas, umas provocam risadas nos outros que as não têm e o vice versa também acontece. Mas todas elas fazem parte da categoria de fobias das quais não advêm grandes males, a não ser uns sustos e suores valentes. Mas depois há as outras. As tais que todo o tempo e energia que deitamos fora a pensar no medo que nos causa, é tempo e energia que dedicamos ao aprofundar das fobias. A fobia à sexualidade plena, a fobia ao compromisso, a fobia à solidão, a fobia à felicidade própria, a fobia à felicidade alheia. Alguns exemplos de fobias conhecidas, que fazem as pessoas afundarem-se no passar do tempo e das energias gastas na vivência dos seus medos. Que fazem vidas não serem vividas, que transformam vidas em meras sucessões de anos após anos, de fugas e esconderijos para os medos que nunca se entende de onde provêem nem com que intuito. Medos que geram inconsciências, incapacidade de busca das causas, incompreensão da realidade e dos efeitos infligidos a quem está ao lado. Obstinadamente, acaba-se por dar mais importância às tais fobias, do que ao que se alcançaria caso elas desaparecessem. E assim, nunca desaparecem. Aumentam e infectam terceiros. Os terceiros que são mais importantes, que nos amam e acompanham, que tantas e tantas vezes nos alertam e resistem às fugas e perdas de tempo estéreis. Mas que vencidos, também são infectados por fobias da mesma estirpe, da estirpe que mata vontades e sentimentos, sonhos e ambições. O medo transformado em fobia desta estirpe, é assim um dos piores vírus que se conhecem. Se é capaz de matar elos fortes entre pessoas, eliminar pontos de contacto, destruir relacionamentos, a limite tem a capacidade de impedir a felicidade e a reprodução da espécie, podendo causar a extinção.
Ontem acordei a meio da noite. Olhei para mim deitado na cama. Vi que estava a dormir enrolado, agarrado à almofada, sózinho. Percorri a casa vazia. Olhei todas as divisões, uma a uma. Não as reconheci. Não encontrei ninguém. Olhei pela janela. A rua estava vazia e sem trânsito. Não a reconheci. Abri portas e armários. Nada encontrei que me fosse familiar. Voltei ao quarto e a olhar para mim a dormir. Estava enrolado e a chorar. Deitei-me ao meu lado e abracei-me. E adormeci a chorar.
De manhã reconheci o medo. Quero lutar contra ele não fugindo dele. Pesquiso causas dentro de mim. Não me pode vencer. Não quero uma vida de sucessivos anos sem sentido e sem sentimento. Não por ter em mim o vírus do medo de estar como estou.
Vamos lutar contra as nossas fobias? Eu ajudo a vencer as tuas. Tu ajudas a vencer as minhas. Temos que ser mais fortes que qualquer medo de infecção. Por nós. Pela Humanidade.

A Vida é curta demais para ser vivida com medos. Arrisquem vencê-los! E fiquem bem, à luz da Lua.