quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hoje fechou-se uma porta. Abriu-se o Futuro.

Começou como o concretizar de um sonho, o cumprir de um objectivo muito querido, quase único. Foi um refúgio, um escape, uma escola, mais que uma casa. Trouxe uma certa ideia de felicidade alcançada. Mas trouxe também pressão desmesurada, complexos de incompetências, incompreensões, inconsciências, alheamentos, medo. Uma estranha forma de dependência consciente que se pensa poder controlar, com o inerente e constante cansaço físico, a fadiga mental, a negação disfarçada de consciência de dívida, a perda de auto-estima. A luta pela mudança e retomar do sonho, sucessivas tentativas de provar o que não havia para provar, o desânimo e daí novamente ao refúgio, ao escape, à pressão. O verdadeiro dilema.
Chegou ao fim. Cabeça erguida. Dever cumprido. Competências assumidas e recuperadas. Foi uma experiência para a vida. Para sempre recordar. Tudo o que deu, tudo o que tirou. Mais que tudo, tudo o que ensinou. Nova fase, novos desafios. Nova consciência, nova vida. Novos caminhos. Maior exigência. Alegria. Sorriso. E a haver erros, que sejam também novos.
Conta comigo para a nova vida que começa. O futuro está de portas abertas à tua frente. Estou muito feliz por ti.

Nem sonham como estou sorridente hoje, à luz da Lua.

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