Quando um olhar fala por si.
Tenho saudades de olhar para ti.
Simplesmente um olhar.
Fiquem bem à luz da Lua.
domingo, 12 de outubro de 2008
Saudades
É tão díficil dormir, sem ti a meu lado.
As horas como que não passam.
E eu:
"Tenho voltado,
todos os dias,
aquele lugar.
trago a Esperança,
de um outro dia,
poder-te encontrar.
E mão na mão,
nossos olhos,
cruzar outra vez.
E jogar a partida,
jogada perdida,
que o Amor nos fez!"
Agora entendo porque é que um dia escrevi tal coisa. Estava a antecipar as minhas noites presentes.
Saudades tuas.
Mais uma vez, vou tentar dormir. Que estejam bem, à luz da Lua.
As horas como que não passam.
E eu:
"Tenho voltado,
todos os dias,
aquele lugar.
trago a Esperança,
de um outro dia,
poder-te encontrar.
E mão na mão,
nossos olhos,
cruzar outra vez.
E jogar a partida,
jogada perdida,
que o Amor nos fez!"
Agora entendo porque é que um dia escrevi tal coisa. Estava a antecipar as minhas noites presentes.
Saudades tuas.
Mais uma vez, vou tentar dormir. Que estejam bem, à luz da Lua.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Devaneios à espreita dos perdidos no Esteval
O Chardonay está cada vez mais fresco. Quase perfeito.
As trufas de chocolate foram trazidas para lhe fazer companhia.
A lata de chantily ganhou lugar na gaveta. E aguarda.
Mais importante que tudo, adivinha-se a chegada do momento.
Com calma e serenidade, a consciência, a necessidade e a vontade, vão entrar pela porta.
E acredito que vêm para ficar. Há que começar a pensar em reforçar os stocks.
Mais que um sonho. Uma convicção, um desejo partilhado.
Um muito merecido up-grade de vida, na estrada da nossa Felicidade.
Espero por Ti. Até lá, estarei por aqui, à luz da Lua.
As trufas de chocolate foram trazidas para lhe fazer companhia.
A lata de chantily ganhou lugar na gaveta. E aguarda.
Mais importante que tudo, adivinha-se a chegada do momento.
Com calma e serenidade, a consciência, a necessidade e a vontade, vão entrar pela porta.
E acredito que vêm para ficar. Há que começar a pensar em reforçar os stocks.
Mais que um sonho. Uma convicção, um desejo partilhado.
Um muito merecido up-grade de vida, na estrada da nossa Felicidade.
Espero por Ti. Até lá, estarei por aqui, à luz da Lua.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Um grito de alma!
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Tudo tem sido muito intenso, muito sofrido, muito conquistado, nos últimos tempos.
Tudo tem sido intensamente questionado e discutido.
Tudo tem o carimbo da razão, da lógica, do possível, do consenso.
Mas há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Que vão contra a lógica, contra o consenso.
Que a razão questiona, que o sentir como que exige.
Que sendo possíveis, não acontecem.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Quando nos sentimos sós, mesmo que nos digam que o não estamos.
Quando lutamos com todas as forças para segurar o que mais amamos.
Quando gritamos, como podemos, por uma voz amiga.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Não deveria ser assim. Não quero que seja assim.
Não posso sentir-me assim. Não mereço assim.
Não será possível que se sinta como eu?
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Apenas tenho uma palavra. Um querer, enquanto assim acredito.
Apenas peço o sentir da reciprocidade, em cada momento.
Apenas eu também não quero chorar mais. Não mereço.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Sou capaz de tudo por este querer, por Ti.
Sou capaz de me reinventar e renascer a cada tombo.
Sou capaz de me fechar e sofrer, mas não quero.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Tenho a certeza que há problemas, questões que temos, que já não deveriam existir.
Tenho a certeza que tudo poderia ser mais fácil, mais vivido, mais apaixonado.
Tenho a certeza do que quero, quanto quero, como quero. Que te amo, muito!
Mas, há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Amanhã quero muito ouvir-te outra vez. Mais um passo. Fiquem bem, à luz da Lua.
Tudo tem sido muito intenso, muito sofrido, muito conquistado, nos últimos tempos.
Tudo tem sido intensamente questionado e discutido.
Tudo tem o carimbo da razão, da lógica, do possível, do consenso.
Mas há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Que vão contra a lógica, contra o consenso.
Que a razão questiona, que o sentir como que exige.
Que sendo possíveis, não acontecem.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Quando nos sentimos sós, mesmo que nos digam que o não estamos.
Quando lutamos com todas as forças para segurar o que mais amamos.
Quando gritamos, como podemos, por uma voz amiga.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Não deveria ser assim. Não quero que seja assim.
Não posso sentir-me assim. Não mereço assim.
Não será possível que se sinta como eu?
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Apenas tenho uma palavra. Um querer, enquanto assim acredito.
Apenas peço o sentir da reciprocidade, em cada momento.
Apenas eu também não quero chorar mais. Não mereço.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Sou capaz de tudo por este querer, por Ti.
Sou capaz de me reinventar e renascer a cada tombo.
Sou capaz de me fechar e sofrer, mas não quero.
Há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Tenho a certeza que há problemas, questões que temos, que já não deveriam existir.
Tenho a certeza que tudo poderia ser mais fácil, mais vivido, mais apaixonado.
Tenho a certeza do que quero, quanto quero, como quero. Que te amo, muito!
Mas, há coisas muito complicadas de viver, de sentir, de aceitar.
Amanhã quero muito ouvir-te outra vez. Mais um passo. Fiquem bem, à luz da Lua.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
A fresta dos olhos molhados
Os olhos lentamente vão ficando molhados. Ao olhar através de uma fresta da parede suja. Empoleirado num lavabo nojento, ele olha para ela, para o seu amor sonhado. E ao som da música que ela dança, daquela fresta, por ele rasgada, na velha parede, os seus olhos tristes e cansados, desfocam e transportam-no. Levam-no de volta ao momento em que no passado, o seu futuro sonhado, se cruzou com ele. “Olha bem para ti!” - disse-lhe. E ele olhou, compreendeu. Ela queria ganhar o Mundo. Ele lutava apenas para não se perder. Ele estava condenado a lutar e falhar. Ela ia ter tudo. Menos o seu amado, o rapaz sujo e esfomeado, que ela amava. Mas não queria, porque queria mais. Ele, daquele lavabo imundo, anos e anos depois, voltou a ver-se, voltou a encontrá-la.
E o seu futuro foi isso mesmo. Dois pares de olhos molhados. Um mais sofrido que o outro, mas tristemente molhados. Anos depois de se terem encontrado. De se terem perdido.
E é com esta história, que eu me levanto a meio da noite. E que vou voltar à cama.
Fica o registo de uma cena que nunca esqueci, de um dos meus filmes de eleição.
“Era uma vez na América”. Quando o passado fala ao futuro, para olhar para o seu presente. É sempre tarde demais. Como agora.
É tarde, vou tentar dormir um pouco.
Boa noite. Fiquem bem à luz da Lua
E o seu futuro foi isso mesmo. Dois pares de olhos molhados. Um mais sofrido que o outro, mas tristemente molhados. Anos depois de se terem encontrado. De se terem perdido.
E é com esta história, que eu me levanto a meio da noite. E que vou voltar à cama.
Fica o registo de uma cena que nunca esqueci, de um dos meus filmes de eleição.
“Era uma vez na América”. Quando o passado fala ao futuro, para olhar para o seu presente. É sempre tarde demais. Como agora.
É tarde, vou tentar dormir um pouco.
Boa noite. Fiquem bem à luz da Lua
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Aviso previsível
Noventa em cada cem vezes, sou previsível. As outras dez confirmam a regra e geralmente surgem quando menos se espera, nem eu sei quando. Na senda da minha previsibilidade, como era de esperar, cá estou eu de regresso às trovas, aos pensamentos em voz alta, aos desabafos de alma, aos pedidos de força, ao sonho feito virtual e partilhado. E, como era de esperar, previsivelmente com maior assiduidade do que nos últimos meses. Coisas dos previsíveis efeitos que a efectiva ausência e saudade causada por esta, acrescido por um muito bem querer e desejo crescentes, acoplados a uma consciência de não retorno, ainda mais vincada pelos recentes tempos de conquistas e partilhas, risos e lágrimas, sonos e sonhos, alma e corpo, estão e vão muito previsivelmente causar neste apaixonado trovador. Pese embora a mais que previsibilidade que esses tempos tivessem um tempo escasso e definido, deixaram em mim, uma constatada agora, menor capacidade de resistência a tudo quanto embora nunca acostumado, já fazia parte do meu previsível dia a dia. Por tudo isso e tudo o mais que como previsivelmente já esperavam não consigo agora definir por incapacidade de escrita versus tamanha sensibilidade de coração, esta luz da Lua volta a iluminar tudo aquilo que me escureça a alma e o ser, nestes tempos que para mim são e serão previsivelmente difíceis de viver.
Fica hoje aqui o aviso. Certamente poderão contar de novo com as minhas trovas lunares. Quase sempre previsíveis, mas sempre e certamente muito sentidas, mesmo que pouco ou mesmo nada pensadas, previsivelmente.
Sei que a Lua me ouve, mesmo que não me compreenda. Sei que a Lua me compreende mesmo que não consiga reagir. Sei que a Lua embora com ciclo próprio a cumprir é tendencialmente mais imprevisível que este seu trovador. Também sei que todos compreendem, que mais que não seja, a escrita destas minhas trovas, ocupa-me o tempo e reconforta-me a alma, focando-me ainda mais a mente, num objectivo e desejo, que previsivelmente, todos já conhecem. À espera do momento de chegada da acção imprevisível, previsivelmente.
Façam-me então companhia, e fiquem bem, à luz da Lua.
Fica hoje aqui o aviso. Certamente poderão contar de novo com as minhas trovas lunares. Quase sempre previsíveis, mas sempre e certamente muito sentidas, mesmo que pouco ou mesmo nada pensadas, previsivelmente.
Sei que a Lua me ouve, mesmo que não me compreenda. Sei que a Lua me compreende mesmo que não consiga reagir. Sei que a Lua embora com ciclo próprio a cumprir é tendencialmente mais imprevisível que este seu trovador. Também sei que todos compreendem, que mais que não seja, a escrita destas minhas trovas, ocupa-me o tempo e reconforta-me a alma, focando-me ainda mais a mente, num objectivo e desejo, que previsivelmente, todos já conhecem. À espera do momento de chegada da acção imprevisível, previsivelmente.
Façam-me então companhia, e fiquem bem, à luz da Lua.
A Lua venceu o sonho
Sempre te conheci esse objectivo, esse desejo, esse sonho. Abraçar um aliciante desafio profissional em “tu pueblo”.
Lutadora como sempre, a persistência transformou a vontade em realidade.
Começou uma nova etapa. A de transformar o sonho, agora real, em felicidade.
Lutadora como sempre, a inata competência e a incomensurável capacidade de entrega, farão (re)nascer a realização plena.
E realizado o sonho feliz, a consciência descansada, trará de novo o desafio de novo objectivo, de um novo sonho.
Sofro com o tempo e espaço vazios, mas estou feliz por ter o privilégio de te ver motivada, a vencer os sonhos.
Acredita, vais ser feliz.
E eu amo-te muito, e sabes que estou sempre por aqui, à luz da Lua.
Lutadora como sempre, a persistência transformou a vontade em realidade.
Começou uma nova etapa. A de transformar o sonho, agora real, em felicidade.
Lutadora como sempre, a inata competência e a incomensurável capacidade de entrega, farão (re)nascer a realização plena.
E realizado o sonho feliz, a consciência descansada, trará de novo o desafio de novo objectivo, de um novo sonho.
Sofro com o tempo e espaço vazios, mas estou feliz por ter o privilégio de te ver motivada, a vencer os sonhos.
Acredita, vais ser feliz.
E eu amo-te muito, e sabes que estou sempre por aqui, à luz da Lua.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Quem ama acredita!
Sim Amor. Acredito em ti. Claro que acredito. O futuro é nosso! Que não demore. Amo-te!
domingo, 3 de agosto de 2008
Mais amigos que amantes
Fui bailarino de tango (em aparência e sonho)
Mestre de cozinha e "garçon".
Abdiquei da causa própria e quiz provocar o desabafo.
Fui irmão, companheiro, o melhor amigo.
De partilhas se faz a vida! Assim o acredito!
Voltei a errar. Voltei a chorar.
Há coisas que não se podem querer ter ao mesmo tempo.
Por muito que se ame.
Amigo e amante, só se não fôr para a vida.
E eu - o egoista- continuo a querer ser os dois!
E a amar-te!
Há dias e noites assim, em que tudo o que esperamos "sai pela culatra".
Depois do desapontamento natural e das lágrimas que não se evitam,
Fica apenas a grande esperança de que amanhã seja, realmente, um outro dia.
E que eu possa olhar-te de frente e simplesmente dizer:
Bom dia Amor, amo-te mais que ontem!
Apenas queria ser um pouco mais, um pouco melhor, um pouco tudo!
P'ró Futuro.
Vamos a ele, ao Futuro. E fiquem bem, à luz da Lua.
Mestre de cozinha e "garçon".
Abdiquei da causa própria e quiz provocar o desabafo.
Fui irmão, companheiro, o melhor amigo.
De partilhas se faz a vida! Assim o acredito!
Voltei a errar. Voltei a chorar.
Há coisas que não se podem querer ter ao mesmo tempo.
Por muito que se ame.
Amigo e amante, só se não fôr para a vida.
E eu - o egoista- continuo a querer ser os dois!
E a amar-te!
Há dias e noites assim, em que tudo o que esperamos "sai pela culatra".
Depois do desapontamento natural e das lágrimas que não se evitam,
Fica apenas a grande esperança de que amanhã seja, realmente, um outro dia.
E que eu possa olhar-te de frente e simplesmente dizer:
Bom dia Amor, amo-te mais que ontem!
Apenas queria ser um pouco mais, um pouco melhor, um pouco tudo!
P'ró Futuro.
Vamos a ele, ao Futuro. E fiquem bem, à luz da Lua.
sábado, 2 de agosto de 2008
Charlottenstrasse 43
Disse adeus à prisão de Wittler.
Com muito empenho e uma fé imensa num futuro diferente.
Entrei na casa da àrvore da rua das diferenças, da igualdade.
Contigo, mais que uma casa, tenta-se erguer um lar.
Mesmo que impossivel, mesmo que efémero.
Mas é o sonho e o querer que nos liberta das prisões da vida.
Fiquem bem, à luz da Lua.
Com muito empenho e uma fé imensa num futuro diferente.
Entrei na casa da àrvore da rua das diferenças, da igualdade.
Contigo, mais que uma casa, tenta-se erguer um lar.
Mesmo que impossivel, mesmo que efémero.
Mas é o sonho e o querer que nos liberta das prisões da vida.
Fiquem bem, à luz da Lua.
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