Nada neste dia me faz amar-te mais que em todos os outros.
Querer-te mais que em todos os outros. Sonhar contigo mais que em todos os outros.
Ou sequer ter mais saudade que em todos os outros.
Apenas me recorda mais profundamente o quanto te amo, quero e sonho todos os dias.
E a saudade guardo-a comigo, aqui à luz da Lua.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
Hoje é dia... daqueles que não se esquecem!
Cheguei no Fernando Pessoa. Melhor companhia não podia sonhar.
Mas sonhei muito, sonho de pesadelo feito, sonhei muito. Antes e depois do Pessoa.
Não queria, resisti, chorei, penei, pedi e perguntei.
Era para para vir, vim. Cá estou ainda. O tempo passou, mais, mudou.
Quatro anos! Parabéns! Desculpa. Sei lá o que dizer.
Só sei que cheguei e cá estou. E o Pessoa está comigo e talvez me leve.
Eu cá estou, tal como vim. Há quatro anos, no Fernando Pessoa.
Mais, hoje estou à luz da Lua!
Mas sonhei muito, sonho de pesadelo feito, sonhei muito. Antes e depois do Pessoa.
Não queria, resisti, chorei, penei, pedi e perguntei.
Era para para vir, vim. Cá estou ainda. O tempo passou, mais, mudou.
Quatro anos! Parabéns! Desculpa. Sei lá o que dizer.
Só sei que cheguei e cá estou. E o Pessoa está comigo e talvez me leve.
Eu cá estou, tal como vim. Há quatro anos, no Fernando Pessoa.
Mais, hoje estou à luz da Lua!
sábado, 14 de janeiro de 2012
A medo, confesso os meus medos I
O medo leva ao disfarce, leva à controversia.
O medo leva à luta, luta de violencia.
O medo cedo ou tarde leva à guerra.
Viver com medo, viver no medo, é viver em terror.
Seja que medo for, é não ser pleno.
Os medos fazem parte do percurso.
Há medos que impedem percurso, e
Há percursos que só se fazem a medo...
Libertar-me dos medos pode fazer-me mais eu.
Mas quem serei eu sem os meus medos?
Nunca me conheci sem medo!
Mas hoje tenho um medo maior.
O medo de não ser eu.
E não sendo eu, quem é este que tanto te ama?!
A medo.
Um bom dia, à luz da Lua!
O medo leva à luta, luta de violencia.
O medo cedo ou tarde leva à guerra.
Viver com medo, viver no medo, é viver em terror.
Seja que medo for, é não ser pleno.
Os medos fazem parte do percurso.
Há medos que impedem percurso, e
Há percursos que só se fazem a medo...
Libertar-me dos medos pode fazer-me mais eu.
Mas quem serei eu sem os meus medos?
Nunca me conheci sem medo!
Mas hoje tenho um medo maior.
O medo de não ser eu.
E não sendo eu, quem é este que tanto te ama?!
A medo.
Um bom dia, à luz da Lua!
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
De tanto te querer
De tanto querer falar, acabo por parecer não saber ouvir.
De tanto querer ajudar, acabo por parecer querer baralhar.
De tanto sentir falta, acabo a sentir-me ainda mais longe.
Há dias assim e dias haverá para ser diferente.
Continuo assim, bem, à luz da Lua.
De tanto querer ajudar, acabo por parecer querer baralhar.
De tanto sentir falta, acabo a sentir-me ainda mais longe.
Há dias assim e dias haverá para ser diferente.
Continuo assim, bem, à luz da Lua.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Razão, razões, a tristeza ou quem disse que ia ser fácil
Há já muitos anos que prezo e cultivo a capacidade de tudo aceitar desde que compreenda. Independentemente de gostar ou não do facto, desde que o compreenda, aceito-o.
Esta capacidade não tem feito, per si, de mim uma pessoa mais feliz. Também não tem contribuido para fazer de mim uma pessoa mais triste. Apenas tem contribuido para que seja uma pessoa mais persistente na busca da razão, ou das razões. Como que uma idade dos porquês permanente. Sim, para mim as razões importam mais que os factos em si. As razões e a sua compreensibilidade, pois nem todas as razões são dotadas de compreensibilidade. De forma simples, as razões sem compreensibilidade normalmente são aquelas que comumente designamos como "as nossas razões" e que também normalmente só os próprios são capazes de compreender, sem sequer tentar dar-lhes compreensibilidade para terceiros. E essas não são portanto verdadeiras razões, pois a falta de compreensibilidade para terceiros transforma-as em meras desculpas ou escusas, não entendíveis à luz da razão comum e logo não aceitáveis.
Não quero com isto dizer, que por vezes, por força de sentimentos e fortes afectos, não me esforce por entender as razões incompreensíveis dos que amo ou respeito. Claro que sim, acho até que todos o fazemos, quase sempre sem sucesso, mas quase sempre aceitando-as mesmo assim. E é talvez esse aceitar sem compreender, que pode fazer uma pessoa mais feliz ou muito mais triste. É o risco da acção sem razão que normalmente quem ama aceita, mesmo sem encontrar racionalidade nessa aceitação. Troca-se a razão pela vontade. Tenho tanta vontade de aceitar que abdico de encontrar razões para isso.
Mas não se vivem da mesma forma os factos aceites sobre razões compreensíveis daqueles que aceitamos por vontade de aceitar. Os primeiros normalmente depois de aceites raramente são questionados, os segundos estão sempre sob escrutínio. Da razão e da vontade. E se é verdade que a vontade faz perder a razão, embora mais raramente, a razão também faz perder a vontade.
Mas como nada se alcança sem esforço, nada se alcança sem a sua dose de risco, aceito a tristeza do momento, pela vontade que tenho de ser feliz. Com ou sem razão.
E aqui fico, aqui persisto. à luz da Lua.
Esta capacidade não tem feito, per si, de mim uma pessoa mais feliz. Também não tem contribuido para fazer de mim uma pessoa mais triste. Apenas tem contribuido para que seja uma pessoa mais persistente na busca da razão, ou das razões. Como que uma idade dos porquês permanente. Sim, para mim as razões importam mais que os factos em si. As razões e a sua compreensibilidade, pois nem todas as razões são dotadas de compreensibilidade. De forma simples, as razões sem compreensibilidade normalmente são aquelas que comumente designamos como "as nossas razões" e que também normalmente só os próprios são capazes de compreender, sem sequer tentar dar-lhes compreensibilidade para terceiros. E essas não são portanto verdadeiras razões, pois a falta de compreensibilidade para terceiros transforma-as em meras desculpas ou escusas, não entendíveis à luz da razão comum e logo não aceitáveis.
Não quero com isto dizer, que por vezes, por força de sentimentos e fortes afectos, não me esforce por entender as razões incompreensíveis dos que amo ou respeito. Claro que sim, acho até que todos o fazemos, quase sempre sem sucesso, mas quase sempre aceitando-as mesmo assim. E é talvez esse aceitar sem compreender, que pode fazer uma pessoa mais feliz ou muito mais triste. É o risco da acção sem razão que normalmente quem ama aceita, mesmo sem encontrar racionalidade nessa aceitação. Troca-se a razão pela vontade. Tenho tanta vontade de aceitar que abdico de encontrar razões para isso.
Mas não se vivem da mesma forma os factos aceites sobre razões compreensíveis daqueles que aceitamos por vontade de aceitar. Os primeiros normalmente depois de aceites raramente são questionados, os segundos estão sempre sob escrutínio. Da razão e da vontade. E se é verdade que a vontade faz perder a razão, embora mais raramente, a razão também faz perder a vontade.
Mas como nada se alcança sem esforço, nada se alcança sem a sua dose de risco, aceito a tristeza do momento, pela vontade que tenho de ser feliz. Com ou sem razão.
E aqui fico, aqui persisto. à luz da Lua.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Narciso aprende lição
Cada vez mais descubro que ainda não perdi a capacidade de aprender. Aliás, descubro o quanto tenho aprendido sobre o mais complicado dos temas, eu.
Pensava que sabia o que era sentir, e realmente sei. Pensava saber o que era sentir a falta, e redescobri que também sei. Desconhecia o que era sentir não fazer falta, agora sei.
A velha máxima afinal mostra-se-me no seu sentido práctico. "Vivendo e aprendendo". E eu aplico os conhecimentos adquiridos, usando a Lei de Lavoisier (conhecimento adquirido há uns tempos atrás). E se nada se perde e tudo se transforma, vou aprender até morrer. Afinal, ninguém é perfeito. Nem sequer eu.
E assim aprendendo, vou ficando à luz da Lua.
Pensava que sabia o que era sentir, e realmente sei. Pensava saber o que era sentir a falta, e redescobri que também sei. Desconhecia o que era sentir não fazer falta, agora sei.
A velha máxima afinal mostra-se-me no seu sentido práctico. "Vivendo e aprendendo". E eu aplico os conhecimentos adquiridos, usando a Lei de Lavoisier (conhecimento adquirido há uns tempos atrás). E se nada se perde e tudo se transforma, vou aprender até morrer. Afinal, ninguém é perfeito. Nem sequer eu.
E assim aprendendo, vou ficando à luz da Lua.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Por vezes complico
Nada mudou.
Tudo hoje está como estava ontem.
Tudo está como tem que estar. Está como deve estar.
Tudo está no seu sítio. Nada está ou estava por esclarecer.
Tudo é claro, tudo está e estava compreendido.
Nada mudou.
Apenas há dias em que a emoção me faz trocar o tudo e o nada.
Mas no fim, tudo fica como merece ficar.
E eu julgo merecer ficar aqui, à luz da Lua.
Tudo hoje está como estava ontem.
Tudo está como tem que estar. Está como deve estar.
Tudo está no seu sítio. Nada está ou estava por esclarecer.
Tudo é claro, tudo está e estava compreendido.
Nada mudou.
Apenas há dias em que a emoção me faz trocar o tudo e o nada.
Mas no fim, tudo fica como merece ficar.
E eu julgo merecer ficar aqui, à luz da Lua.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Momentos
Há momentos das nossas vidas que nunca se esquecem. Não por serem particularmente diferentes, não por serem particularmente especiais. Apenas porque transformam o momento em que acontecem em algo mais que diferente ou especial. Apenas porque nos fazem anos mais tarde recuar a esses momentos. E isso, como quase tudo o que não se explica, tem algo de místico, de Fé, de nós.
Um final de tarde, uma auto estrada a caminho do Alentejo, duas almas inquietas, duas mãos que se tocam e quatro olhos que chorando sorriem a ouvir um verso cantado num CD recentemente comprado.
O momento consegue-se descrever desta forma simples. Os sentimentos do momento não se explicam e por isso não se esquecem, tal como o poema.
"Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar"
Boa noite, à luz da Lua.
Um final de tarde, uma auto estrada a caminho do Alentejo, duas almas inquietas, duas mãos que se tocam e quatro olhos que chorando sorriem a ouvir um verso cantado num CD recentemente comprado.
O momento consegue-se descrever desta forma simples. Os sentimentos do momento não se explicam e por isso não se esquecem, tal como o poema.
"Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar"
Boa noite, à luz da Lua.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Sem título neste tempo
O tempo passa. O tempo muda.
Sempre muda. Será que passa?
Mas sempre dura, sempre marca.
Estejam bem, à luz da Lua.
Sempre muda. Será que passa?
Mas sempre dura, sempre marca.
Estejam bem, à luz da Lua.
sábado, 26 de março de 2011
Há sempre metade que quer muito e outra metade que nada quer. Há sempre metade que quer em frente correr e outra metade que em força quer desertar. (acredito eu)
E eu, que sempre fui feito de metades, mais de duas, umas vezes de três ou mais, outras apenas de uma, hoje sinto-me metade da vontade de algo inteiro que procuro mas que tem uma outra metade com vontade e sentir que, felizmente não domino porque sendo mais inteligente que eu o não permite mesmo que a custo, e por isso me faz não só ressentir como metade, como também sabendo ser sempre e apenas metade, desejar que metade continue a ser daquilo que em sonhos antigos julguei um dia poder ser inteiro.
Caindo talvez em erro comum, pelo menos comum para mim, na procura de ilustração para a prosa supra escrita, e não tendo qualquer vocação para as artes, encontro uma vez mais amparo nos lusófonos poetas, reis e senhores da arte de transformar as suas palavras nos sentimentos arrojados e por vezes acobardados de todos ou apenas de este trovador.
"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também ."
(Metade de Oswaldo Montenegro)
Sei de alguém, que se ainda me lêr, irá repetir que sou demasiado intenso, bom de lêr, mas que lhe roubo precioso tempo para entender. Sei de alguém que me irá lêr e relêr mais que o dobro da metade das vezes que mereço, e no fim não me irá entender.
Por isso eu escrevo, por isso eu amo. Inteiro.
Fiquem bem , à Luz da Lua.
E eu, que sempre fui feito de metades, mais de duas, umas vezes de três ou mais, outras apenas de uma, hoje sinto-me metade da vontade de algo inteiro que procuro mas que tem uma outra metade com vontade e sentir que, felizmente não domino porque sendo mais inteligente que eu o não permite mesmo que a custo, e por isso me faz não só ressentir como metade, como também sabendo ser sempre e apenas metade, desejar que metade continue a ser daquilo que em sonhos antigos julguei um dia poder ser inteiro.
Caindo talvez em erro comum, pelo menos comum para mim, na procura de ilustração para a prosa supra escrita, e não tendo qualquer vocação para as artes, encontro uma vez mais amparo nos lusófonos poetas, reis e senhores da arte de transformar as suas palavras nos sentimentos arrojados e por vezes acobardados de todos ou apenas de este trovador.
"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também ."
(Metade de Oswaldo Montenegro)
Sei de alguém, que se ainda me lêr, irá repetir que sou demasiado intenso, bom de lêr, mas que lhe roubo precioso tempo para entender. Sei de alguém que me irá lêr e relêr mais que o dobro da metade das vezes que mereço, e no fim não me irá entender.
Por isso eu escrevo, por isso eu amo. Inteiro.
Fiquem bem , à Luz da Lua.
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