quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

As dúvidas e desejos de um Trovador

Poucas coisas há que me custem mais, que me doam mais que o tomar consciência da ilusão de mudança sobre coisas que nunca mudam. A espera que não era para ser. A noite que era para ser até ser dia e foi dia sem haver noite. O riso solto que seria não fosse abafado por um cerrar de lábios em profundo silêncio. A loucura que nunca chegou por presa a tudo e a nada. A consciência que existe mas não se manifesta. O que se quer primeiro e fica sempre no fim.
Só quero que haja uma coisa que nunca mude. A perseverança que também sinto ainda em esperar que a mudança aconteça e a ilusão seja realidade. Que vale a pena.
E o relógio não pára. O calendário também não. E à distância a dor aumenta quando se tem por incerto a certeza que se quer tanto ter. Mantenho a convicção de que a trova há-de chegar ao seu destino. E que o Amor descobrirá outras formas de dizer: Amo-te! Quero-te! Já!

Que a Lua me abrace, e que fiquem bem, à luz da Lua

1 comentário:

Anónimo disse...

Para uma bonita história de amor....não há "distância" que fragilize....
Vai correr tudo bem, "nosso" mais maravilhoso.
E quando olhares para trás, o objectivo estará alcançado e ganho.
A saudade fortalece-nos.
Boa sorte meu querido.

Mukanda