segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Recordar São Valentim

Um Bispo que por desobediência ao Imperor romano, este queria formar um grande exército e por isso proibiu os casamentos no Império, foi condenado à morte. Enquanto aguardava a execução da pena era visitado por uma jovem invisual pela qual se apaixonou. Ele foi decapitado, ela retomou a visão e o Imperador lá partiu para a guerra.
Esta história dava para variadíssimas dissertações, sobre quase tudo.
Mas a melhor homenagem que posso fazer ao hoje Santo, no seu dia de evocação, é dizer apenas: Amo-te!

Hoje e sempre, à luz da Lua.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como um a "Adeus a Lénine" se mistura com os ensinamentos do verdadeiro Vladimir Ilitch nas minhas eternas trovas à Lua

Em 2003 assisti a um daqueles filmes a que dou lugar de destaque na mítica (para mim, claro está) prateleira dos "filmes da minha vida". Já o revi algumas vezes (não digo muitas pois acho que nunca serão demais) em momentos distintos destes últimos sete anos de percurso, só e em diversas companhias e com diferentes estados de espírito. Em cada um desses visionamentos vislumbrei algum pormenor que me tinha escapado anteriormente, em cada um deles descobri algo mais sobre alguma particularidade do momento histórico retratado, em todos eles me deslumbrei com a crueza com que Wolfgang Becker se utiliza de uma história pouco verosível de amor de um filho pela sua mãe "casada com a Pátria"para introduzir contemporâneas personagens reais num mundo imaginário que apenas recria o jogo de mentiras do próprio regime que manipulava factos reais para manter todo um país na esperança de um futuro grandioso que nunca chegou, ou poderá ainda estar por vir, a acreditar no fim irónico que Becker nos propociona com a estrela vermelha que se reconstrói.
Passada a fase da crítica cinematográfica, jamais isenta mas que nunca consigo evitar (talvez por isso restem poucas pessoas que acedam a revisitar o filme comigo), chegamos ao que hoje interessa para a Trova. A tal história de Amor do filho pela sua mãe, que atrás na crítica disse ser pouco verosível, mas que agora devidamente contextualizada (ou descontextualizada, nunca sei) pretendo que seja trave mestra das linhas seguintes.
Kathrin era fervorosa defendora do regime, quase como que devota dessa espécie de religião política que prometia o "Céu" da igualdade entre todos os que se mantinham encarneiradamente afastados de todos os perigos do desenvolvimento e do pensamento livre. Via e respirava pelos olhos e pulmões do partido único. Nada mais lhe fazia sentido que não a obediência e a manutenção da esperança pela "salvação" prometida por Honecker e companhia. Assim nasceu, assim casou e enviuvou, tentou educar os seus filhos. Durante um dos rotineiros desfiles comemorativos da sua "Fé" sofreu um ataque cardíaco. Ficou hospitalizada em coma durante os meses necessários a que o "seu" regime caísse com um muro que lhe dividia a cidade e a apartava de todos os males. Ela não o viu, não o sabia. O filho Alexander com receio de que o choque com a realidade após o despertar do coma pudesse der fatal à mãe recriou no apartamento da família uma verdade que já não existia. Fêz com que tudo se mantivesse tal e qual como a sua mãe acreditava e gostava de viver. Com o muro firme dos dois lados da Brandenburger Tor, com o noticiário da televisão estatal, com as habituais conservas na despensa e um mundo livre de Coca-Cola. Por amor à sua mãe criou todo um enredo, um filme dentro do filme (ups, resvalei para a crítica), apenas para a fazer feliz e para se sentir feliz ao vê-la feliz, mesmo que artificialmente e ele a saber que tudo era artificial, mas desde que ela não sofresse, ele tudo faria para manter a devida ordem nas coisas (tal como o anterior regime fazia por ele). Arregimentou colaborações, engendrou estratagemas, mentiu a dizer a verdade e disse verdades a mentir. Por Amor e pela Felicidade da mãe tudo lhe parecia justificar-se e justificado.
Mas o Mundo não voltou atrás na sua vil mudança evolutiva. E obviamente um dia a mãe confrontou-se com um Lénine que voava por cima da sua cabeça para longe da sua vista, quiçá da sua vida. Mas o confronto com a realidade, embora a intenção fosse evitá-lo a todo o custo aconteceu de forma gradual. E ela aguentou. Sobreviveu. Alexander teve sucesso no seu insucesso de manter real uma mentira, cheia de Amor.
Nas nossas vidas apressadas quantas vezes somos Alexander? Quantas vezes decidimos "chutar" para a frente a realidade, iludidos mesmo que por Amor, que ela não nos vai voar diante dos olhos? Quantas vezes criamos e recriamos mundos para tentar fazer e ser felizes? Damos passos apressados em direcção a um sucesso sonhado e querido?
Talvez a maior das ironias desta Trova (que já vai longa e sem sentido definido, dirão) seja que o ensinamento para evitar os desmandos do coração e até mesmo da razão foi dado pelo próprio Vladimir Ilitch Lénine em 1921 quando implementou a sua Nova Política Económica : "às vezes há que dar um passo atrás para depois poder dar dois em frente".
Faz sentido? Talvez não.

Fiquem bem, à Luz da Lua.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

"Assi que co mal cresce a causa dele" ou como diria um outro Trovador : "Encosta-te a mim"

De um recanto encantado do Classicismo Português, saiu-me hoje este pensador do pastoreio, do sempre intemporal Luis Vaz de Camões.
O pensamento embebido e a vontade do clássico pastor, acompanha-me hoje neste recanto da moderna Germânia.

"Indo o triste pastor todo embebido
na sombra de seu doce pensamento,
tais queixas espalhava ao leve vento
cum brando suspirar da alma saído:

«A quem me queixarei, cego, perdido,
pois nas pedras não acho sentimento?
Com quem falo? A quem digo meu tormento
que onde mais chamo, sou menos ouvido?

Oh! bela Ninfa, porque não respondes?
Porque o olhar-me tanto me encareces?
Porque queres que sempre me querele?

Eu quanto mais te vejo, mais te escondes!
Quanto mais mal me vês, mais te endureces!
Assi que co mal cresce a causa dele»"

Como sempre, que fiquem bem à luz da Lua.

sábado, 22 de maio de 2010

Humildemente, hoje mais que apenas entro.

Faz já mais de um ano que nada escrevo nesta "Luz da Lua".
Não passa um dia que cá não venha. Não passa quase uma só hora.
Como se espera-se que algo por cá aparecesse escrito, sem eu o escrever.
Como se aguarda-se que a própria "Luz" toma-se Vida e ela própria se conta-se, se escrevesse.
E tanto que teria para contar. Neste ano, tanto que poderia ter escrito.
Ela se o pudesse. Eu se o tivesse conseguido.
Hoje ousei mais que entrar e olhar a "Luz da Lua".
Hoje estou a conseguir mais que apenas contemplar. Como nunca deixei de fazer.
Hoje entro, contemplo e ofereço à Lua uma Ode!
Sim, uma Ode. Lembram-se? Princípio e único fim desta minha "Luz": Cantar a e à Lua!
E faz tanto bem, conseguir por fim voltar ao princípio. Voltado à Lua, voltando ao Poeta.

"Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento —
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim — à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço. "

Vem Sentar-te Comigo, Lídia, à Beira do Rio
Ricardo Reis, in "Odes"

Confesso saudades. Que falta sentia de poder despedir-me assim: Fiquem bem, à Luz da Lua.

sábado, 2 de maio de 2009

Pergunta nessita de resposta vivida a dois!

Será que o Passado se aguenta enterrado quando o Presente vive com a alegria de um moribundo e se quer muito um Futuro vivo e cheio de Paixão?

Sei a resposta que quero dar, mas o pior que se pode fazer é dar por adquirido aquilo que não se questiona, à luz da Lua.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Só me apetece

Quando penso em ti, só me apetece, correr. Para ti.
Quando sonho contigo, só me apetece, sonhar. Contigo.
Quando acordo, só me apetece, olhar. Para ti.
Quando estou sozinho, só me apetece, estar. Contigo.

E quando te sinto, só me apetece, parar. O tempo.

Hoje, olho e sonho estar a correr para te sentir. Amanhã quer acordar e continuar a viver o sonho. Contigo aqui.

Até amanhã. Fiquem bem, à luz da Lua.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Trova do Amor injusto

Perco vida de cada vez que te vejo o olhar triste.
Perco vida de cada vez que te sinto a chorar por dentro.
Perco vida a cada vez que me sinto impotente em te oferecer dias mais coloridos.
Não aceito esta vida em que tanto Amor afinal não traz nem felicidade, nem sorriso.

Que ganhes ânimo, que ganhes coragem, que ganhes sorriso.
Se para isso tiveres que ganhar também outros mundos, mesmo que longe,
Estou preparado para chorar e nos secarmos as lágrimas,
E sabendo-te mais feliz, continuar a amar-te, recuperando vida.


Estarei sempre aqui. À tua luz, à luz da Lua.

quarta-feira, 18 de março de 2009

...

Não compreendo. E já só quero compreender.
Que posso mais fazer? Que tenho feito mal ou de forma insuficiente?
Porque estou a ser derrotado nesta minha luta de sempre? Porque te foge o sorriso e a convicção?
Porque me sinto impotente até para continuar a persistir? Se me parece que estou sempre a errar, quando não por defeito, por excesso, mas sempre em erro impotente, que insiste em persistir.
Apenas porque um dia sonhei. E beijei. E esse sonho, feito beijo eterno, és tu. Feliz.
E escapa-me o motivo de tanta amargura, de tanto não ser feliz.
Só queria compreender. Fazer parte da solução. Não me quero sentir problema.
Chega de tristeza. Não merecemos. Assim até parece que nada tem valor. Que nada foi tão dificilmente conquistado, com tanto Amor. E foi.

Apenas gostava que um sorriso doce, que uma palavra acertiva, que um suspiro quente, me ajudasse a entender. Eu, ainda assim, continuarei a acreditar, a persistir. E não aceito que seja num erro.

Preciso de ti. De sorrir contigo. De vez! Fiquem bem, à luz da Lua.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Ocupa-te! Mas não te preocupes Lua! Conheces a sua força!

Amarmos alguém, é talvez antes de tudo, amar aquilo e antes ainda, aqueles que ama quem dizemos amar. Não há forma de respeitar a personalidade e os hábitos, os defeitos e feitos, ou de amar com confiança justa e cega alguém quantas vezes tão diferente de nós, se antes não soubermos ou quizermos respeitar e amar aqueles que fizeram da pessoa amada aquilo que ela hoje é para nós.
Por muito que nos queiramos iludir, ou besuntar em cremes e cansar em fitness, no fundo temos consciência, e por a termos é que nos iludimos e besuntamos e cansamos, que ao contrário do que o Brad Pitt e companhia ainda agora nos fazem sonhar, a vida tem o seu caminho a fazer, em cada um de nós. E está a fazê-lo. Esta coisa dos blogs, principalmente aqueles como o meu, que nascem e existem e resistem, não apenas mas principal e fundacionalmente para cantar um grande amor, é coisa de gente, como eu, acima dos trinta e a caminho de um meio de existência que não queremos vazio. Por isso tudo fazemos para passar mensagem. Mais novos, tinhamos outras armas.
Se nós estamos a começar a sentir o peso do besunto e do cansaço, se tentamos inovar nas formas e nos meios de nos fazermos compreender e de lutar pelos sonhos, então é natural que aqueles que amamos e nos fizeram e criaram, educaram e se sacrificaram por nós, que deram muito deles para nós apenas conseguirmos ser um pouco do que nos deram - e quantas vezes do que continuam a ser- é natural, que o caminho se esteja a tornar para eles, infelizmente e impotentemente para nós, ainda mais sinuoso, de altos e baixos, ainda mais cansativo, de lutas e batalhas. Mas nos olhos deles, ainda mais emotivo, porque simplesmente cada dia é mais uma vitória. Porque simplesmente cada sorriso ou simples presença nossa ou palavra ou gesto que tenhamos tempo, é um troféu de vida.
Mas convém - principalmente a nós - que não esqueçamos que muitos, muitos, dos nossos "heróis", quantos deles sem aspas, não se resignam aos sinais da passagem dos anos. Não se resignam apenas a abusar do besunto e do fitness, que valorizam cada vez mais a sua participação activa em sociedade, que conseguem dar, sempre cada vez mais conscientemente, mais de si, aqueles que amam, nem que seja um dia, apenas a sua confiança, a sua presença, o seu saber, o seu beijo de carinho.
Se é normal - se é que existe normalidade possivel nisto - que com o passar dos anos cresça em nós um medo inexplicavel de ficar sem os que amamos e nos ensinaram a amar, também é, ou devia ser, tão ou mais normal, que aproveitássemos e nos "banquetiassemos" com cada minuto da presença do seu carinho e do seu exemplo.
E se há algo que ouço dos "meus velhos", é que só se arrepende do que não fizeram ou tiveram tempo para fazer. Curioso como eu, também já digo o mesmo, reconheço que quantas vezes, sem saber o que digo ou porque o digo.
Deixo-vos com uma velha conhecida. A cantar um hino, um verdadeiro hino, a uma das maiores riquezas das nossas vidas - e daqueles a quem hoje amamos perdidamente - um hino escrito e composto por eles, para eles, e com um pormenor importante que a maioria desconhece, com eles.
Gostar de quem gosta de nós, é uma das maiores, e para quantos a mais díficil, prova de amor.

Em cada mostra de debilidade, nasce uma prova de força, de Amor. Saibamos acompanhar a primeira e aprender em júbilo a segunda.

"Parado e atento à raiva do silêncio
De um relógio partido e gasto pelo tempo
Estava um velho sentado no banco de um jardim
A recordar fragmentos do passado

Na telefonia tocava uma velha canção
E um jovem cantor falava na solidão
Que sabes tu do canto de estar só assim
Só e abandonado como o velho do jardim?

O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim

Passam os dias e sentes que és um perdedor
Já não consegues saber o que tem ou não valor
O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
Para dares lugar a outro no teu banco do jardim

O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um resto de tudo o que existiu
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim"

As melhoras "yaya"! O Mundo, e este meu mundo Lunar, precisa muito de tu sonrisa. E sem essa tosse. És uma prova da inigualável necessidade que os nossos nos fazem, até aqueles que te amam porque um dia se apaixonaram por um dos teus, no caso uma das tuas, que tiveste a sorte de nos proporcionar uma família de mulheres.

Abri uma excepção, hoje esta trova só é Lunar, por interposta pessoa. A mais importantes das "interpostas". Fiquem bem, à luz da Lua.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Tarir? Contigo? Nunca!

Sem hipocrísias.
Sem falsos estar bem com Deus e o Diabo.
Sem faltas conosco, com o outros.
Sem a sempre presente consciência do erro, da falha, da culpa.

Hablemos de sexo!

O sexo tem várias consequências, o prazer é apenas uma delas. A mais fácil. E quantas vezes a mais díficil.

Vontade, querer, amar , desejar, sentir, sugar, engolir, tarir, esconder, sonegar, transparecer ou não, ser, viver ou parecer, possuir e sê-lo, gritar e abafar, ruminar e regurgitar, adormecer e acordar, não adormecer e recomeçar, ser e deixar ser, ter uma vida ou ter mais que uma só, uma noite ou todas numa, uma de cada vez, quem és tu e quem sou eu? Foi bom? Amanhâ existe?

Não sei o que é tarir.

Pequenas coisas que fazem esquecer e ou perder o que se quer e é essêncial. Mas, o que é tarir? Agora nada mais importa, apenas acrescentar mais uma palavra ao nosso egocêntrico conhecimento.
O que é tarir?

Não sei. Perdi-me. Perdeste-te? Ainda bem. Antes os dois que só. Amanhã estarás aqui? Claro! Amo-te! Boa! Um dia serás tudo e num só golo. Como-te! Sonha e espera. E lembra-te que a vida não tem sexo. Apenas é e tem que se viver. Conjugar o tarir? O que é o tarir? Não tens nada para dar? Molha-te! Molha-me! Ama-me! Sem pensar, apenas sente. Tarir? Nunca!

O que é tarir? Não sei, Amor. Contigo, nunca o estarei.

Loucura? Talvez. Fuga para a frente? Ou para trás? Talvez sim. Lua, Amo-te! E sem nunca tarir!

Os loucos saudam-te, oh Lua! Enlouqueço sem tarir. Nunca. Porque em ti quero beber!